Hong Kong: Amnistia Internacional condena agressão a Ken Tsang

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Porto Canal / Agências

Hong Kong, China, 15 out (Lusa) - A Amnistia Internacional (AI) juntou-se ao coro de condenações da alegada agressão a Ken Tsang, membro do Partido Cívico, pela polícia de Hong Kong.

"Os agentes da polícia de Hong Kong envolvidos na agressão de um manifestante pró-democracia, já detido, têm de enfrentar a Justiça", afirmou a organização em comunicado citado pelo jornal South China Morning Post.

Mabel Au, diretora da AI de Hong Kong, disse que tudo aponta para um " feroz ataque contra um homem detido que não representava ameaça para a polícia", apelando a uma investigação imediata. "Todos os indivíduos envolvidos em atos ilegais devem ser acusados", defendeu.

"Dá-me a volta ao estômago pensar que há agentes da polícia em Hong Kong que sentem que estão acima da lei", sublinhou a responsável, exigindo ainda a libertação dos 45 manifestantes detidos esta madrugada.

O diretor da Human Rights Monitor, Law Yuk-kai, também veio a público condenar a alegada agressão a Tsang, afirmando que os envolvidos podem vir a enfrentar prisão perpétua por terem infligido dor severa noutra pessoa enquanto exerciam as suas funções.

"Os agentes da polícia devem proteger o público e nunca devem deixar que as suas emoções os levem a fazer algo ilegal", disse ao South China Morning Post.

Law Yuk-kai denunciou também ataques da polícia a membros da Human Rights Monitor que usavam coletes da organização.

"Isto é totalmente inaceitável e é uma violação dos 'Princípios de Joanesburgo', que dão [aos observadores de direitos humanos] o direito de monitorizar os acontecimentos", afirmou.

A estação televisiva de Hong Kong TVB revelou hoje imagens que mostram um grupo de agentes da polícia a agredir um manifestante algemado, identificado como sendo Ken Tsang, durante vários minutos.

ISG//JPS

Lusa/fim

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