Uma viagem pelos palcos do FC Porto até ao Estádio do Dragão

Uma viagem pelos palcos do FC Porto até ao Estádio do Dragão
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Porto Canal

A 28 de setembro de 1893, o ‘Diário Ilustrado’ anunciou a fundação de um clube chamado Foot-Ball Club do Porto. Inicialmente, a equipa fundada por António Nicolau de Almeida pouco passava de um grupo de amigos que se reunia para jogar futebol, contudo, no decorrer destes 130 anos, o emblema azul e branco tem vindo a ganhar expressão no universo desportivo ao espalhar a sua magia por vários palcos.

O primeiro treino dos portistas teve lugar no Campo do Prado, em Matosinhos. Compareceram 22 sócios, que foram divididos em duas equipas, tendo jogado uns contra os outros. Poucos dias depois, a 8 de outubro de 1893, os ‘Dragões’ entraram em campo para disputar o primeiro duelo da história do clube, frente ao Clube de Aveiro, no hipódromo de Matosinhos. Um ano depois da fundação, o clube entrou numa fase de letargia que teve a duração de 12 anos.

Em 1906, José Monteiro da Costa e o Grupo do Destino relançaram o FC Porto e apostaram na inauguração do Campo da Rainha, o primeiro recinto próprio do FC Porto e o primeiro estádio com relvado em Portugal. A casa dos ‘Azuis e Brancos’ tinha capacidade para 600 espectadores, campos de críquete e ténis, pista de atletismo, balneário, ginásio e bar.

A venda dos terrenos na rua Antero de Quental fez a história avançar dois quarteirões, em 1913. Foi assim que surgiu o Campo da Constituição, palco de grandes jogos de futebol, andebol de 11, hóquei em campo e provas de atletismo.

A enorme afluência dos portistas à Constituição fez entrar em cena o Campo do Amial, um dos mais modernos do país, propriedade do Club Sport Progresso, que acolheu vários embates de cartaz nos anos 20 e 30.

Contudo, as quezílias com o Progresso afastaram o FC Porto do Amial, empurrando-o para o Estádio do Lima, casa do Académico, na década de 40. Foi nesse campo que se disputou o famoso jogo contra o Arsenal (3-2), que levou os sócios a construírem o maior troféu exposto no Museu do clube.

Mais tarde, em maio de 1952, o tão desejado Estádio das Antas abriu portas e nunca deixou de merecer melhoramentos. Em primeira instância foi dotado de iluminação elétrica, depois teve direito a mais uma bancada ao longo da lateral, que obrigou ainda ao acréscimo de um segundo anel - a Arquibancada - antes de o rebaixamento aumentar a capacidade até aos 95 mil lugares.

Durante 52 anos, o FC Porto disputou 1002 jogos em casa, ganhou 803, empatou 119 e perdeu apenas 80. Nas Antas celebraram-se as conquistas da Taça dos Campeões Europeus, da primeira Taça Intercontinental, da Taça UEFA, da Supertaça Europeia, além dos vários campeonatos, taças e supertaças portuguesas.

A 16 de novembro de 2003, era inaugurado o Estádio do Dragão, um dos melhores e mais bonitos do mundo. Com capacidade para 50 mil espectadores nas bancadas, o grande anfiteatro do Norte de Portugal recebeu a estreia de Lionel Messi, concertos, finais da Liga das Nações e da Liga dos Campeões e o jogo inaugural do Euro 2004.

11 Campeonatos, 10 Supertaças, 7 Taças de Portugal, uma Liga dos Campeões, uma Taça Intercontinental, uma Liga Europa e uma Taça da Liga fazem do Dragão um dos locais onde se festejaram mais títulos (32) nas últimas duas décadas, somente atrás dos estádios do Bayern (37), Barcelona (37) e PSG (34).

 
 
 
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