Câmara da Maia critica Direção-Geral de Saúde por falta de alerta sobre caso de legionella

Câmara da Maia critica Direção-Geral de Saúde por falta de alerta sobre caso de legionella
| Norte
Porto Canal com Lusa

O presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, criticou hoje a Direção-Geral de Saúde por esta não ter alertado a autarquia devido a um caso de "doença dos legionários" detetado numa fábrica localizada naquele concelho.

A Direção-Geral de Saúde revelou hoje que há um caso confirmado de "doença dos legionários" numa fábrica na Maia, distrito do Porto, e outros sete "em estudo", tendo sido tomadas "todas as medidas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências".

Em declarações à agência Lusa, Bragança Fernandes afirmou que não foi contactado pelo que desconhece a origem do caso e se vê "sem dados para poder por em ação" os seus meios de Proteção Civil.

"Acho grave que não avisem a Câmara. Não sabemos de nada. Devíamos ter sido alertados para acionarmos meios no sentido de salvaguardar a população. Deveríamos ter meios para podermos vigiar a zona - mas nem sabemos onde é - e proteger a população em causa", disse o presidente da autarquia da Maia.

Bragança Fernandes apontou que, confrontado por perguntas sobre este tema, procurou saber junto das estruturas locais ligadas à Saúde, nomeadamente delegações locais, mas estas apontaram "não saber de nada" à semelhança da equipa local de Proteção Civil.

Hoje o diretor-geral de saúde, Francisco George, disse à Lusa que "o Instituto Ricardo Jorge identificou a relação causa-efeito entre as secreções pulmonares de um doente com pneumonia provocadas por uma bactéria que é a mesma detetada na água da torre de arrefecimento da respetiva empresa fabril".

De acordo com Francisco George, o caso hoje confirmado foi sinalizado na última semana de fevereiro.

"Todas as medidas foram tomadas para controlar o problema e prevenir novas ocorrências. Prosseguem os estudos em mais sete casos que foram diagnosticados nas últimas semanas", disse Francisco George que não quis, para já, adiantar qual a fábrica afetada pelos casos de 'legionella', nem se a unidade foi encerrada.

A doença, provocada pela bactéria 'legionella pneumophila', contrai-se por inalação de gotículas de vapor de água contaminada (aerossóis) de dimensões tão pequenas que transportam a bactéria para os pulmões, depositando-a nos alvéolos pulmonares.

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