FC Porto recorda Bibota um ano depois do adeus: “a saudade não abranda”

FC Porto recorda Bibota um ano depois do adeus: “a saudade não abranda”
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Porto Canal

Um ano depois do adeus ao ‘eterno bibota’, o FC Porto recorda o melhor marcador da história do clube. “A saudade não abranda, porque queremos sempre lembrar quem nos fez tão feliz”, escrevem os Dragões na rede social X (antigo Twitter).

Fernando Gomes, morreu aos 66 anos a 26 de novembro de 2022, depois de três anos a lutar com um cancro.

 

Em setembro deste ano arrancava no Museu Futebol Clube do Porto a exposição temporária ‘Gomes’. O discurso expositivo constitui uma inédita viagem no tempo dentro e fora da vida desportiva do lendário ‘Bibota de Ouro’, com títulos, golos, emoções e declarações a cruzarem-se com objetos selecionados na coleção privada do próprio Fernando Gomes e do Museu, como as Botas de Ouro que calçam para sempre o eterno camisola 9 do FC Porto. Uma exposição que está patente até 31 de janeiro de 2024.

 
 
 
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Nascido no Porto a 22 de novembro de 1956, Fernando Mendes Soares Gomes tinha 14 anos de idade quando, durante as férias de verão, foi de Rio Tinto ao Campo da Constituição a pé para participar nas captações do FC Porto. Não precisou de muitos minutos para impressionar António Feliciano – histórico treinador e formador de campeões azuis e brancos – e garantir uma vaga no plantel de juvenis a partir dos 15 anos. Apenas três anos mais tarde, aos 17, na primeira jornada do campeonato de 1974/75, estreou-se pela equipa principal e marcou os dois golos da vitória por 2-1 sobre a CUF.

Gomes marcou 355 golos em 452 jogos oficiais pelo FC Porto. E muitos deles foram decisivos: em 1977, assinou o único da final da Taça de Portugal disputada com o Braga – primeiro troféu conquistado pelo clube desde 1968; em 1985, fez o golo da vitória na Luz, perante cerca de 30 mil portistas, num jogo que foi um passo importante rumo à conquista do título; em 1987, na segunda mão das meias-finais da Taça dos Campeões Europeus, foi o autor de um dos golos frente ao Dínamo de Kiev que valeram a qualificação para a final de Viena; e em dezembro do mesmo ano, em Tóquio, foram dele e de Madjer os golos que fizeram do FC Porto campeão do mundo contra o Peñarol. Além disso, picou o ponto nos jogos que confirmaram os títulos nacionais de 1978, 1979, 1985, 1986 e 1988.

A ligação de Fernando Gomes ao FC Porto não se esgota na condição de atleta. Sócio do clube desde os seis anos, serviu-o como dirigente nas últimas décadas, com responsabilidades em áreas como o scouting e o futebol de formação. A qualidade com que desempenhou estas funções valeu-lhe, em 2021, o Dragão de Ouro de dirigente do ano – em 1986, na primeira edição destes prémios, tinha sido galardoado como futebolista do ano. Quando lhe foi entregue a última distinção, a 29 de novembro do ano passado, o eterno Bibota comentou que, depois de ter recebido tanto do clube, não contava que o FC Porto ainda tivesse alguma coisa para lhe dar. Tinha e terá sempre, porque não há como pagar o que Gomes deu à causa.

 
 
 
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