Aterros sanitários do Norte esgotados no final de 2026. Recivalongo pede menos burocracia

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Porto Canal

Os aterros sanitários do Norte de Portugal devem esgotar-se no final de 2026, e não há previsão de novas construções, afirma a administração da Recivalongo, a empresa que gere o aterro de resíduos não-urbanos de Valongo.

São 80 a 100 camiões por dia com resíduos não urbanos a entrar no aterro de Valongo. São 150 mil toneladas de lixo não reciclável por ano. Todos os camiões são pesados e avaliados, e cada quilo de lixo tem um local exato.

O depósito de Sobrado vai já em 60% da capacidade, e deve esgotar-se em menos de 4 anos. Neste momento, o aterro de Valongo é o único em funcionamento em toda a região Norte para resíduos não-urbanos. A população de Sobrado contesta o funcionamento do aterro, que diz ser uma fonte de poluição.

Com os aterros cada vez mais cheios, e sem previsão de construção de novos equipamentos, a solução está no maior aproveitamento dos resíduos. A Recivalongo trata as águas que passam pelo lixo e quer vender para produção de hidrogénio, e capta o gás metano, que vem da decomposição do lixo, para produção de energia.

“No nosso entender o impacto dos aterros está diretamente relacionado com a extração de matérias-primas virgens. O custo de extração de matérias virgens assim como o impacto dessa extração assume custos ambientais 30 vezes superiores ao deposito destes produtos em aterro”, explica a Recivalongo

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