Ramal para ligar Alfândega e Campanhã pode custar 22 milhões de euros

Ramal para ligar Alfândega e Campanhã pode custar 22 milhões de euros
| Porto
Porto Canal

Um estudo apresentado pela STCP, na reunião desta segunda-feira do executivo da Câmara Municipal do Porto, conclui que a reativação com ferrovia do Ramal da Alfândega, no Porto, custaria 22 milhões de euros. O troço, inutilizado desde 1989, poderá também ser adaptado para um transporte rodoviário por metade do valor do custo atarvés de transporte ferroviário.

De acordo com o estudo, a operação seria lucrativa caso fosse introduzido transporte público ao longo do canal com 3,7 quilómetros de extensão, salvaguardando a não construção da estação das Fontaínhas que teria um custo de 2,5 milhões de euros e uma procura diária de 25 a 30 passageiros.

Por sua vez, uma ligação direta Alfândega-Campanhã teria uma procura diária próxima dos três mil passageiros (2.800), estimando-se que anualmente passassem entre 835 mil a um milhão de passageiros naquele Ramal.

A grande questão, segundo a STCP, é o tipo de transporte a ser introduzido no Ramal da Alfândega, existindo duas hipóteses que terão obrigatoriamente de funcionar em sistema de "vai-e-vem": transporte assente na ferrovia (metro ligeiro) ou transporte assente na rodovia (mini-bus). A primeira opção tem um custo a rondar os 22 milhões de euros, o dobro da segunda.

Segundo a sociedade de transportes, uma concessão pelo período máximo de 15 anos apresentaria resultados financeiros positivos, com custos anuais de um milhão de euros e uma receita de dois milhões e meio de euros.

 
 
 
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