Discoteca Eskada Porto com ordem de encerramento urgente: 10 anos de “barulho”, “vandalismo” e “violência”

Discoteca Eskada Porto com ordem de encerramento urgente: 10 anos de “barulho”, “vandalismo” e “violência”
| Porto
Porto Canal

A Discoteca Eskada Porto, na Rua da Alegria, vai ser encerrada de forma provisória. O decreto surge a partir de ordem do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

A notícia do despacho está a ser avançada pelo Jornal de Notícias (JN). A medida cautelar temporária surge “após recorrentes incidentes de grave perturbação da ordem pública e alertas da Câmara do Porto”.

A Discoteca Eskada tem sido alvo frequente de queixas devido ao barulho, perturbação da ordem pública e vandalismo. O despacho destaca ainda “alegadas agressões envolvendo funcionários ou seguranças privados da discoteca e episódios entre clientes – com vários deles a receber assistência hospitalar”.

 
 
 
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A Discoteca Eskada tem história no Porto desde março de 2013, altura da inauguração oficial do espaço de festas na cidade, no 611 da Rua da Alegria. Desde então, o choque entre quem queria dançar e os moradores não mais parou.

Madrugada dentro, o “botellón desenfreado”, e as queixas começara a surgir na Câmara do Porto. Diziam que o ruído era todas as noites, sem descanso, mais nítido a partir das 6h da manhã, quando a festa saía do Eskada e saltava para a rua. Começaram os assaltos a prédios, venda e consumo de droga e até corridas de automóveis em contramão.

Em março deste ano, os moradores pediram a inclusão da zona do Eskada no regulamento da “movida”, mas a Autarquia rejeitou, por acreditar que o problema da discoteca não se relacionava com a zona onde estava inserida.

Os vídeos de rixas e desacatos na via pública em frente ao Eskada abundam nas redes sociais. Em janeiro, em resposta ao jornal PÚBLICO, os responsáveis da discoteca (pertencente à empresa Feito d’Estrelas, com sede em Vizela) dizem desconhecer a situação: “O Grupo Eskada não tem conhecimento de qualquer tipo de problema de segurança com impacto na vida dos moradores da zona circundante do estabelecimento.” O grupo, acrescentam, “está disponível para ouvir os moradores das imediações do Eskada Porto e ajudar a resolver os problemas de segurança, caso realmente existam”.

A reabertura do Eskada Porto fica sujeita à adoção das medidas que a Polícia considere necessárias para a reposição das condições de segurança e do normal funcionamento da discoteca”, lê-se no documento a que o JN teve acesso. José Luís Carneiro pediu ainda à Câmara Municipal que avalie se a lotação prevista da discoteca se adequa ao espaço que lhe está afeto e, ainda, o respetivo horário de funcionamento.

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