Paulo Gonçalves condenado a pena suspensa no caso E-toupeira

| Desporto
Porto Canal

Ex-assessor jurídico do Benfica foi condenado a dois anos e seis meses de prisão com pena suspensa.

Paulo Gonçalves foi condenado por um crime de corrupção ativa no âmbito do processo E-toupeira. José Augusto Silva foi também condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa. Apenas o funcionário Júlio Loureiro foi absolvido no processo de corrupção.

O ex-assessor jurídico do Benfica estava acusado de um crime de corrupção ativa, seis de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, também nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, dois crimes de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo.

O caso E-Toupeira remonta a 2018 e, segundo a acusação do Ministério Público, o presidente da Benfica SAD, Luís Filipe Vieira, teve conhecimento e autorizou a entrega de benefícios aos dois funcionários judiciais, por parte de Paulo Gonçalves, a troco de informações sobre processos em segredo de justiça, envolvendo o Benfica, mas também clubes rivais.

+ notícias: Desporto

FC Porto e Sérgio Conceição prolongam contrato

O FC Porto e Sérgio Conceição acordaram prolongar o contrato que os liga desde 2017. Ao serviço dos Dragões e na condição de treinador, o antigo extremo já venceu três edições da Liga portuguesa, três Taças de Portugal, uma Taça da Liga e três Supertaças.

FC Porto: Feriado de trabalho a pensar no clássico

O FC Porto voltou a trabalhar nesta quinta-feira no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival, onde continua a preparar o jogo com o Sporting (domingo, 20h30, Sport TV), no Estádio do Dragão, a contar para a 31.ª jornada do campeonato.

O campeão da liberdade. 25 de abril de 74 também é um marco na história do FC Porto

No dia em que passa meio século sobre a revolução que conduziu Portugal à democracia depois de 48 anos de ditadura, o FC Porto pode orgulhar-se de ser o clube nacional com melhor palmarés. Além de ser, em termos absolutos, um dos dois com mais troféus oficiais de futebol - tem 84, tantos como o Benfica -, distingue-se por ter vencido sete competições internacionais - as sete conquistadas em democracia -, enquanto os restantes clubes portugueses juntos somam apenas três - as três alcançadas durante o Estado Novo. Se se olhar em paralelo para a história dos maiores clubes portugueses e para a evolução dos regimes políticos no país durante o século XX, a conclusão é óbvia e irrefutável: a ditadura foi o período dourado do sucesso desportivo dos clubes de Lisboa, enquanto os 50 anos que se seguiram ao 25 de abril são dominados pelo azul e branco.