Ramal da Alfândega ainda sem projeto definido

Ramal da Alfândega ainda sem projeto definido
| Norte
Porto Canal

Município do Porto está a ponderar utilizar o Ramal da Alfândega para a passagem de um transporte coletivo, bem como uma ciclovia destinada a peões e bicicletas. Ideias que ainda não saíram do papel.

Foi em abril de 2021 que o município do Porto promoveu uma iniciativa sobre o destino a dar ao Ramal da Alfândega. Foram apresentadas duas soluções: um canal de transporte público e zona de lazer pedonal e ciclável.

 
 
 
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Mas, para já, são propostas que ainda não saíram do papel.

Opções que parecem agora estar fundidas, ou seja, o Ramal da Alfândega poderá vir a servir um transporte publico e uma ciclovia em simultâneo.

Ao Porto Canal, Pedro Baganha, vereador do Urbanismo e Espaço Público e da Habitação, garantiu que a Câmara do Porto está “a trabalhar no cenário de ter um transporte coletivo, de utilização frequente, mas que possa ser compaginável com “modos suaves”.

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Uma conciliação que pode obrigar a parar o transporte coletivo “ao domingo de manhã, e ao sábado de manhã” de forma a abrir “o percurso a bicicletas e peões”.

Está previsto que o transporte coletivo tenha uma frequência de oito minutos, e que demore apenas cinco minutos a percorrer o ramal, num cenário em que o parque de estacionamento junto à Alfândega seria transformado numa alameda pedonal arborizada.

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As atuais obras de consolidação da escarpa adjacente ao ramal têm conclusão prevista para junho do próximo ano. A autarquia portuense tinha anunciado um projeto para o troço desativado dos antigos caminhos de ferro, com os trabalhos a começar o mais cedo possível.

Estudo surpreende

Um estudo da FEUP concluiu que o transporte público neste ramal pode atrair entre 7367 e 8817 utentes por dia, conforme os cenários. Ou seja, a procura pode ultrapassar os 3,2 milhões de passageiros por ano.

A procura é mais baixa no caso de uma ligação direta entre a Alfândega e Campanhã, sem estações intermédias e sem transbordos para outros meios de transporte.

A procura é 20% mais elevada se entre o centro histórico e Campanhã existir uma estação nas Fontaínhas - acessível através de meios mecânicos.

 

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