Covid-19: Idanha-a-Nova impõe isolamento social para quem chega ao concelho

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Porto Canal com Lusa

Idanha-a-Nova, Castelo Branco, 24 mar 2020 (Lusa) - Todas as pessoas de outros concelhos ou do estrangeiro que cheguem a Idanha-a-Nova têm que cumprir obrigatoriamente o isolamento social e informar as autoridades da sua chegada, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o presidente da Câmara de Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto, explica que esta medida foi determinada pela ativação do Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil, que abrange todo o território do concelho e que visa conter a propagação da covid-19.

"Numa altura em que devemos evitar deslocações, é obrigatório que todos os cidadãos que tenham chegado a localidades do concelho de Idanha-a-Nova, mesmo sem sintomas do novo coronavírus, fiquem em isolamento social para prevenir um possível contágio de outros cidadãos, podendo recorrer às nossas linhas de apoio", sublinha.

O autarca deste município do distrito de Castelo Branco realça que a desobediência e a resistência às ordens das entidades competentes, quando praticadas em situação de alerta, constituem crime e são sancionadas nos termos da lei penal, de acordo com a Lei de Bases da Proteção Civil.

"Assim, pede-se a todos os cidadãos vindos de fora do concelho ou do estrangeiro que cumpram o isolamento social e informem as entidades locais da sua chegada (...)", lê-se na nota.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19,já infetou mais de 345 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito na segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.

Dos infetados, 201 estão internados, 47 dos quais em unidades de cuidados intensivos.

Portugal encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou no dia 17 o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

CCC // SSS

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Em 2004 foi também esta a escolha de 52% dos inquiridos e de 59% da amostra no inquérito de 2014, face a outras datas propostas, como a adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia (CEE), em 1985, a implantação da República (1910), a restauração da independência em 1640, a Batalha de Aljubarrota (1385) e a chegada de Vasco da Gama à Índia (1498).

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