Sérgio Conceição: “Somos um clube que vive de títulos”

Sérgio Conceição: “Somos um clube que vive de títulos”
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Porto Canal

Sérgio Conceição antevê “um jogo competitivo e difícil” frente ao Sporting (domingo, 17h15).

Pela terceira vez consecutiva e pela quarta vez nos últimos cinco anos, a época azul e branca vai terminar quando cair o pano sobre mais uma edição da Taça de Portugal. A partir das 17h15 deste domingo, no Jamor (RTP1), FC Porto e Sporting discutem a final da prova rainha, um jogo que Sérgio Conceição projeta como “competitivo, difícil, frente a uma equipa que não perde desde março” que tem sido “extremamente bem orientada” por “um treinador com qualidade” que “está de parabéns” e “vai ter um futuro brilhante”.

 
 
 
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Frente a um grupo de “jogadores fortes individual e coletivamente” que o obrigou a “antecipar cenários e perceber o que se pode encontrar antes e durante” a partida, o treinador portista orientou o trabalho “de forma a ganhar um jogo que pode ter prolongamento e penáltis” e que “pode valer mais um título importante para o clube”.

“Diogo Pinto, Diomande, Coates, Gonçalo Inácio, Geny Catamo, Nuno Santos, Hjulmand, Morita, Pote, Trincão e Gyökeres” são os onze adversários que Sérgio Conceição espera encontrar de início num clássico que “deve ser vivido com paixão e brilho no olhar”, porque “a determinação é elevada pelo ambiente de final” e porque “cada um tem que dar o melhor” em prol do clube”. “Ambição muito grande”, “intensidade e agressividade” são condições inegociáveis para quem veste de azul e branco.

“O Pepe tem evoluído de uma forma muito positiva, mas infelizmente não pode dar o seu contributo. Vai jogar outro jogador no lugar dele, com o Pepe sempre a dar força e a ser um líder tanto dentro como fora do campo”, revela o técnico mais “atento às declarações de quem está na folha e é interveniente direto” do que “às outras pessoas que não fazem parte da ficha de jogo”.

Ao cabo de “sete anos de muita dedicação, paixão, trabalho e sacrifício para poder ganhar quase tantos troféus como os dois rivais juntos”, Sérgio Conceição encara a final da prova rainha “focado e concentrado como se fosse a primeira”, pois “o passado é história” e “o título mais importante” é o que pode fazer dele o único a conquistar quatro Taças de Portugal pelo mesmo clube.

Questionado sobre a situação contratual, o timoneiro do FC Porto explicou que “o futuro não está dependente de conversas”. “Se sair é com um sentimento de gratidão e dever cumprido. Estive à altura da exigência do FC Porto”, acrescenta quem recuperou “a hegemonia do futebol português” e considera que “o contrato não faz o jogador nem o treinador”: “Se sair saio com a mesma dignidade com que entrei e vou embora sem levar um tostão”.

O adversário deste domingo pode descrever-se como “uma equipa com muita largura que ataca a profundidade com facilidade e difícil de contrariar, com muitas nuances que dificultam a vida aos adversários” e que “tem muita vontade de fechar o ano da melhor forma”. “Mas nós temos muita vontade de beber duas cervejinhas no final para comemorar”, alerta alguém seguro de que “quando se defronta os melhores sai-se sempre a ganhar”.

“A pressão faz parte do jogo e das equipas que estão habituadas a ganhar”, relembra quem transmite “conselhos, duras e ajustes diários aos jogadores” e está “feliz pelo Francisco, pelo Pepe, pelo Diogo e por todos os convocados para as seleções”. Em vésperas do “jogo do gato e do rato” que Fábio Veríssimo irá ajuizar, Sérgio Conceição só tem uma certeza: “Nós somos Dragões”.

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