“Melhorar? Só se for para 2025 ou 2026”. UNIR entra no novo ano com o pé esquerdo

“Melhorar? Só se for para 2025 ou 2026”. UNIR entra no novo ano com o pé esquerdo
| Porto
Maria Leonor Coelho

Um mês depois do arranque das operações da rede UNIR, as queixas dos utilizadores continuam a multiplicar-se, sobretudo no que diz respeito aos horários.

Nem a entrada do ano novo, trouxe uma ‘vida nova’ para a rede metropolitana de transportes. Após um período mais calmo durante as férias escolares, o caos voltou a instalar-se durante o primeiro dia de aulas de 2024.

De acordo com o testemunho de alguns utilizadores, o principal problema é o cumprimento de horários. “A gente continua muito tempo à espera, eles disseram que iam regularizar isto a partir de janeiro, mas continua tudo igual”, revela fonte ao Porto Canal.

Por volta das 17h00, dezenas de gondomarenses começavam a formar fila no Terminal de Campanhã, na esperança de que o autocarro aparecesse. “De manhã já se notou uma ligeira melhora, a esta hora não, já estou aqui desde as 16h30 e nada”, denuncia uma utilizadora.

Entre os utentes há consenso: 2024 não acabou com a dor de cabeça da UNIR. “Não estão a melhorar nada, não temos horário para chegar ao trabalho, não temos horário para chegar a casa”, contam.

Com os ponteiros a aproximarem-se das 18h00, vive-se um cenário semelhante no Terminal das Camélias. O último autocarro para São João da Madeira tinha partido há cerca de uma hora e a fila para o próximo já fazia curva até ao final do recinto.

“Antes os autocarros apareciam, ficavam cheios, mas apareciam e agora não aparecem”, denuncia uma jovem sanjoanense que depende do serviço da UNIR para chegar a tempo às aulas.

As queixas acrescem e os utentes parecem ficar sem solução. Já há mesmo quem chegue a equacionar investir numa viatura: “estou a ver que tenho que voltar às origens, comprar novamente carro porque não adianta de nada… isto é uma pouca vergonha”.

Recorde-se que aquando do lançamento do concurso público para a nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), a UNIR era apontada como uma ‘revolução’ no transporte rodoviário de passageiros na região.

Desde o início das operações, a 01 de dezembro, até agora, a rede de transportes tem sido alvo de constantes críticas por parte dos utilizadores.

 
 
 
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