“Isto estava tão mal, que pior do que está não ficará”, afirma Eduardo Vítor Rodrigues após um dia de muitas críticas por parte dos utilizadores da rede de autocarros UNIR

Em entrevista ao Porto Canal na Noite Informativa desta segunda-feira, o presidente da Área Metropolitana do Porto (AMP) faz o balanço do primeiro dia útil de serviço da nova rede de autocarros. Eduardo Vítor afirma que “apesar do esforço extraordinário que tenho de sublinhar sempre de seis pessoas que me acompanham na Área Metropolitana do Porto para um território que leva um milhão e setecentos mil”.

“Isto estava tão mal, que pior do que está não ficará”, afirma Eduardo Vítor Rodrigues pic.twitter.com/xsaYgSBzKA

— Porto Canal (@PortoCanalpt) December 4, 2023

 “Três dias antes de começar a operação ainda tínhamos a chegar a Leixões um barco com autocarros para servir a UNIR que hoje estavam a circular ainda descaracterizados”, refere.

Além disso, o presidente da AMP explica que não era possível imaginar que “fosse viável pensarmos que do dia 30 de novembro para o dia 1 de dezembro se clicavam os dedos e tudo começaria a funcionar maravilhosamente bem”.
“Agora há uma coisa que eu sei: isto estava tão mal, que pior do que está não ficará”, o que significa que “o transporte público era uma vergonha”, sublinha.

O arranque das operações tem sido alvo de muitas críticas por parte dos utilizadores e esta segunda-feira não foi exceção, no primeiro dia útil de serviço.

De acordo com o testemunho de diversos cidadãos, as dificuldades sentem-se em vários pontos da rede. “Em Valbom está a ser um caos. Queixaram-se na escola, mais de duas horas de manhã sem passar um autocarro”, relata fonte ao Porto Canal.