Rede de autocarros UNIR está a "reformular e adequar" horários de três lotes da AMP

Rede de autocarros UNIR está a "reformular e adequar" horários de três lotes da AMP
Foto: Site UNIR
| Porto
Porto Canal/Agências

A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), denominada UNIR, está a "reformular e adequar" os horários dos lotes Norte Nascente, Sul Nascente e Sul Poente, segundo uma nota esta terça-feira publicada no seu 'site'.

"A Unir encontra-se a reformular e a adequar os horários dos lotes 2, 4 e 5 ao serviço efetuado. Em breve, os mesmos serão disponibilizados", pode ler-se numa nota à entrada do 'site' da marca criada pela AMP para a nova rede de transportes rodoviários de passageiros na região.

Em causa estão os lotes Norte Nascente (Gondomar, Valongo, Paredes e Santo Tirso), Sul Nascente (Arouca, Oliveira de Azeméis, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Vale de Cambra) e Sul Poente (Vila Nova de Gaia e Espinho), que ficaram agora indisponíveis no 'site', devido à sua reformulação.

Numa publicação hoje nas suas redes sociais, a marca da AMP já tinha referido que "está a acompanhar atentamente as situações que têm sido reportadas" para os seus canais de comunicação "e a trabalhar com os operadores de transporte parceiros e os Municípios, no sentido de normalizar a operação nos 17 concelhos" da AMP.

"Agradecemos a compreensão e colaboração de todos", conclui a publicação, feita um dia depois do primeiro dia útil de operação da nova rede com 439 linhas por toda a AMP, que gerou muita polémica e queixas dos utilizadores, sobretudo devido à falta de autocarros no serviço regular e escolar, bem como de informação nas paragens.

Alguns autocarros ainda circulam com decorações antigas e sem a bandeira a funcionar, bem como sem o número de linha, mantendo-se a folha A4 a indicar o destino, como já acontecia com os anteriores operadores do serviço rodoviário de passageiros na AMP.

A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto, denominada UNIR, entrou em serviço esta sexta-feira, 1 de dezembro, depois de um concurso público lançado em 2020, determinando uma ‘revolução’ no transporte rodoviário de passageiros na região. O arranque das operações tem sido alvo de muitas críticas por parte dos utilizadores e esta segunda-feira não foi exceção, no primeiro dia útil de serviço.

De acordo com o testemunho de diversos cidadãos, as dificuldades sentem-se em vários pontos da rede. “Em Valbom está a ser um caos. Queixaram-se na escola, mais de duas horas de manhã sem passar um autocarro”, relata fonte ao Porto Canal.

A falta de informação sobre os horários e os destinos dos autocarros são apontados como os principais problemas.

A nova rede, concessionada por lotes, substituiu um modelo de concessões "linha a linha", que garantiam a coexistência de 30 operadores privados rodoviários na AMP, como por exemplo a Caima, AV Feirense, Transdev, UT Carvalhos, Gondomarense, Pacense, Arriva, Maré, Landim, Valpi, Litoral Norte, Souto, MGC, Seluve, Espírito Santo, Moreira Gomes & Costas, Auto Viação do Minho, Albano Esteves Martins & Filhos, A. Nogueira da Costa, lbano Esteves Martins & Filhos, entre outros.

 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 

Uma publicação partilhada por Porto Canal (@porto.canal)

+ notícias: Porto

Escola Alexandre Herculano vence prémio de reabilitação

O Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2024, entregue na Casa da Arquitetura, em Matosinhos, na quarta-feira à noite, distinguiu este ano dez obras de intervenção.

Associação de ucranianos denuncia vandalismo e insultos durante exposição no Porto

A Associação dos Ucranianos em Portugal (ACP) denunciou esta quinta-feira atos de vandalismo contra uma exposição sobre a Ucrânia no Porto e insultos “relacionados com a imigração”, dirigidos aos organizadores e participantes.

“Vamos passar cá esta noite. Resistindo". Alunos exigem que Universidade do Porto corte relações com Israel

O Grupo de Estudantes em Defesa da Palestina no Porto está a ocupar o campus da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (UP). Juntaram-se dezenas de estudantes na ação que reivindica uma posição “firme” das instituições de ensino superior da cidade contra os acontecimentos na Palestina.