Discoteca Eskada do Porto anuncia reabertura depois de ordem de encerramento

Discoteca Eskada do Porto anuncia reabertura depois de ordem de encerramento
Foto: Ana Francisca Gomes
| Porto
Porto Canal

A Discoteca Eskada, estabelecimento noturno do Porto que tinha sido encerrado temporariamente por ordem do Ministério da Administração Interna, anunciou que vai reabrir portas no próximo dia 28 de outubro.

A Discoteca Eskada Porto, na rua da Alegria, alvo de frequentes queixas devido ao barulho, perturbação de ordem pública e vandalismo, estava fechada há um mês. O decreto de encerramento surgiu a partir de ordem do ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro. O despacho destacava “alegadas agressões envolvendo funcionários ou seguranças privados da discoteca e episódios entre clientes – com vários deles a receber assistência hospitalar”.

“Dado o perigo de perturbação para a ordem, segurança e tranquilidade públicas, que decorre do alarme social gerado pela repetição constante dos factos relatados pela PSP, a reabertura do Eskada Porto fica sujeita à adoção das medidas que a Polícia considere necessárias para a reposição das condições de segurança e do normal funcionamento da discoteca”, avançou na altura ao Porto Canal o Ministério da Administração Interna.

Vizinhos mostraram-se esperançosos, mas ‘cautelosos’ com o encerramento da discoteca

Ao Porto Canal, os vizinhos do Eskada relataram dez anos de terror, lixo e medo de sair à rua durante os inúmeros episódios de violência. “Se soubesse o que sei hoje - que na realidade já sei há alguns anos - nunca teria comprado casa aqui”.

“Dizem que o Brasil é perigoso. Já fui para o Rio de Janeiro de férias e senti-me mais seguro lá do que aqui. Não sinto que possa sair de casa em segurança depois da meia-noite e deixar o carro na rua é impensável”, conta um dos ‘vizinhos’ do Eskada que, tal como outros com quem o Porto Canal falou, pede para manter o anonimato face ao medo de represálias.

 
 
 
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“De manhã encontramos ali no jardim (Largo de José Moreira da Silva) lixo, urina, vómito… há de tudo o que possam imaginar”, relata um morador da rua da Alegria.

No entanto, face à notícia do encerramento da discoteca, os moradores mostraram-se esperançosos, mas ‘de pé atrás’. “Parece que agora houve finalmente coragem para fazer alguma coisa, mas não vou celebrar já. Vamos esperar. Quanto mais não seja pelo menos durante os próximos dias vamos poder dormir descansados”, afirma.

 
 
 
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