Notícia Porto Canal. Vereador da CM Porto abandona Porto, O Nosso Movimento em rutura com Filipe Araújo

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O vereador Fernando Paulo, demitiu-se da associação ‘Porto, O Nosso Movimento’. Fernando Paulo foi eleito pelo Movimento Rui Moreira, e detém os pelouros da Educação e da Coesão Social.

Fernando Paulo acusa Filipe Araújo de “desrespeito e falta de solidariedade pessoal e institucional, nomeadamente ao Presidente da Câmara”, em carta enviada à direção do movimento, que é atualmente liderada pelo vice-presidente da Câmara do Porto, Filipe Araújo.

O vereador refere que a demissão se deve “ao facto de considerar que a atual Direção não tem dado especial atenção, suporte e apoio aos autarcas eleitos”.

Fernando Paulo aponta que “as Eleições Autárquicas de 2025 têm sido o assunto prioritário da Direção desde que foi eleita, a destempo, apesar do mandato em curso nem sequer ter atingido os dois anos”.

A saída do movimento por parte de Fernando Paulo acontece também, diz, por não concordar com o rumo da direção. “Respeito os Órgãos eleitos, mas não me revejo; efetivamente, em boa parte das opções tomadas e na condução política prosseguida pela atual Direção”, pode ler-se.

“Cumprirei o meu 8º mandato autárquico” refere ainda o vereador da Educação e Coesão Social, apontando que manterá o cargo apesar de sair da associação ‘Porto, O Nosso Movimento’.

Fernando Paulo foi presidente do Conselho de Administração da DomusSocial e ainda diretor municipal da presidência da Câmara do Porto. Entre 1994 e 2013 foi vereador da Câmara Municipal de Gondomar.

Em junho deste ano, Filipe Araújo era alvo de fortes críticas vindas não apenas do executivo da Câmara Municipal do Porto, onde figura como o número dois de Rui Moreira, mas também mo seio da própria associação cívica. Quem o diz é o jornal ‘Público’, que noticiava o desconforto sentido desde que Filipe Araújo assumiu de forma mais acérrima a sua propensão à liderança da quarta maior câmara do país.

De acordo com informações avançadas pelo ‘Público’, a mais recente quezília prende-se com condições impostas para a disputa eleitoral autárquica que terá lugar em 2025, na qual o vice-presidente da autarquia portuense deseja que os independentes que atualmente governam a cidade se apresentem com listas próprias, deixando assim de lado qualquer possibilidade de coligações antecipadas com outras forças partidárias.

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