Proposta de reforço da videovigilância no Porto aprovada há um ano, mas só agora é que câmaras começam a ser instaladas

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Porto Canal

A proposta de reforço da videovigilância no Porto foi aprovada pelo Ministério da Administração Interna há exatamente um ano. No entanto, até agora as zonas da denominada “Movida” continuam à espera da instalação das câmaras de videovigilância.

O previsto era que o novo sistema, que servirá para reforçar as medidas de segurança na Invicta, entrasse em funcionamento até ao final de 2022. As 79 câmaras de videovigilância ainda não estão a funcionar, mas já começaram a ser instaladas.

Os locais ainda não foram revelados, nem se sabe exatamente como serão as novas câmaras de videovigilância que vão reforçar a segurança no centro da cidade do Porto. A Câmara Municipal do Porto e a Polícia de Segurança Pública preferem manter a reserva quanto à instalação e localização dos aparelhos, mas fonte da autarquia confirmou ao Porto Canal que as câmaras já estão a ser instaladas entre o Marquês e a Ribeira. Depois da instalação, segue-se a fase de testes, só depois ficarão a funcionar em pleno, ininterruptamente, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

A ‘Soltráfego’, Soluções de Trânsito, Estacionamento e Comunicações, S.A, é a empresa que vai ter de instalar os 79 dispositivos, mas, ao que o Porto Canal conseguiu apurar, a empresa ainda aguarda pelo parecer do Tribunal de Contas. A resposta tem de ser dada em 60 dias e a contagem só termina em abril, já que a autarquia só entregou o processo à entidade em meados de dezembro.

Como os trabalhos levam uma média de 4 meses para deixarem o sistema totalmente operacional, só no Verão, meados de julho ou agosto, é que estarão concluídos.

As câmaras serão multisensores e com panorâmica de 160 graus que também registam som. As imagens recolhidas, bem como a gestão do sistema de vigilância vão ficar a cargo da Polícia de Segurança Pública.

Estes dispositivos existem já em diversos pontos da cidade do Porto e o reforço foi pedido - e tornado público - por Rui Moreira, em 2019, na sequência de diversos distúrbios causados pelo fenómeno que na altura ficou conhecido por ‘Botellón’.

Quase 4 anos depois, o processo está na fase final de apreciação, mas, depois de implementado, o sistema deverá deixar mais segura a zona da baixa da cidade.

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