Nasceu a primeira associação luso-galaica para promover em feiras produtos da Galiza e do Norte de Portugal
Porto Canal/Agências
Entidades portuguesas e espanholas formalizaram esta quarta-feira a criação da primeira associação luso-galaica para promover em conjunto em feiras produtos da Galiza e do Norte de Portugal.
A nova associação é promovida pelo Eixo Atlântico, entidade que fomenta a cooperação transfronteiriça, pelo município espanhol O Barco de Valdeorras, que lidera a iniciativa, pela Câmara de Vila Nova de Famalicão, no Minhós, e pela Comunidade Intermunicipal (CIM) das Terras de Trás-os-Montes.
O Eixo Atlântico divulgou que foi assinada esta quarta-feira, no município espanhol de Barco de Valdeorras, a carta fundacional da primeira associação de produtores tradicionais da Galiza e do Norte de Portugal, denominada “Terra”.
A nova associação resulta de um trabalho que está a ser desenvolvido há oito anos por cidades e municípios dos dois lados da fronteira e tem como “objetivo promover produtos do território de elaboração artesanal e de excelência”.
A iniciativa, apoiada por fundos europeus, “integra-se numa estratégia de luta contra a crise demográfica nas zonas de Lugo, Ourense e Terras de Trás-os-Montes” e tem como propósito ajudar a “fixar população através de um empreendimento ligado à elaboração de produtos tradicionais”.
“Da mesma forma, neste projeto participam localidades do interior e da totalidade do território, incluindo populações do eixo costeiro que trabalham no setor conserveiro com critérios de excelência”, adianta o Eixo Atlântico.
Os promotores têm organizado duas feiras anualmente para a compra dos referidos produtos, uma em O Barco de Valdeorras, que se realizou em setembro, e outra que teve lugar em Santiago de Compostela em julho.
O Eixo Atlântico tem vindo a promover nos últimos aos “a comercialização de produtos tradicionais da Galiza e do Norte de Portugal no âmbito de uma estratégia de promoção nas zonas de baixa densidade populacional para contribuir para a criação de atividades económicas”.
Dentro das ações promovidas nestes anos, financiou e organizou feiras para a comercialização de produtos tradicionais.