Numa conferência de imprensa, a autarquia lisboeta garante ter adjudicado a estrutura para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) ao melhor preço que surgiu entre as propostas apresentadas.

O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, revela que dos 21,5 milhões de euros que vão ser gastos no Parque-Tejo, zona onde vai ser instalada a estrutura, “19 milhões ficarão para a cidade”. Ou seja, a JMJ trará uma despesa de 2,5 milhões. Com estas contas, o valor do altar está incluído no valor que ficará para Lisboa, no entanto esta estrutura foi desenhada de acordo com as especificações que “corresponde a um pedido do promotor do evento”, disse Filipe Anacoreta Correia, acrescentando que “a Fundação JMJ, em diálogo com a Santa Sé, estabeleceu um conjunto de requisitos”.

O ‘vice’ da Câmara de Lisboa disse também que haverá mais de 2 mil pessoas em palco. Entre eles mil bispos, o coro e a orquestra. O palco será elevado a nove metros do chão para ser visível em todo o terreno, com cerca de 100 hectares.

O altar-palco deverá estar pronto entre maio e junho, de acordo com o vice-presidente.

Anacoreta Correia garantiu ainda que o ajuste direto foi feito após terem sido consultadas sete empresas. A Mota-Engil foi a escolhida por ter sido “a empresa que apresentou a melhor proposta em todas as fazes do procedimento”, ao fim de três rondas de consultas.

A Câmara de Lisboa celebrou, a 13 de janeiro, um contrato por ajuste direto no valor de 4 milhões e 240 mil euros para a construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão, no âmbito das Jornada Mundial da Juventude

A Jornada Mundial da Juventude é o maior encontro de jovens católicos de todo o mundo com o Papa, que acontece a cada dois ou três anos, entre julho e agosto.

Lisboa foi a cidade escolhida em 2019 para acolher o encontro de 2022, que transitou para 2023 devido à pandemia de covid-19.