Inundações. Comerciantes do Porto querem que Governo crie fundo para apoiar empresas

| Porto
Porto Canal

A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal lembra que na semana passada o Executivo aprovou um pacote global de 185 milhões de euros, para responder aos danos provocados pelo mau tempo em dezembro, nas zonas de Lisboa, Alentejo e Algarve e, ainda, na região do Alto Minho, no início deste ano.

O presidente do Conselho Geral da Confederação, Nuno Camilo, diz que os 185M€ “são muito inferiores àquilo que são as necessidades que estão quantificadas pelas empresas. Neste momento estamos a falar de um prejuízo nacional superior a 300 milhões de euros”, referiu na Tarde Informativa do Porto Canal.

Nuno Camilo defende que os comerciantes não devem esperar pelo apurar das responsabilidades, olhando para o caso do Porto. “A nossa grande preocupação é que nós não podemos estar à espera de apurar a responsabilidade e no caso do Porto, em particular, se a responsabilidade é da Câmara Municipal ou se a responsabilidade é do metro do Porto”, frisou.

De acordo com Nuno Camilo, terá sido dada a indicação aos comerciantes que devem, em primeiro lugar, reclamar junto das seguradoras, em segundo lugar, às autarquias, e em último caso aos apoios do Governo.

O presidente do Conselho Geral da Confederação, na Tarde Informativa, diz, no entanto, que o Governo deve ser o primeiro a apoiar. “Nós queremos essencialmente que o Governo assuma essa responsabilidade e depois possa ir acatar responsabilidades, quer à Câmara Municipal, quer à Metro do Porto”, disse.

Nuno Camilo advertiu ainda que, tendo em conta a imprevisibilidade da meteorologia e da recorrência de adversidades, os comerciantes “têm de se preocupar em ter seguros de catástrofes naturais de maneira a poderem estar protegidos”. Já que há empresas que não têm seguros

A ministra da Coesão Territorial já garantiu que que os comerciantes do Porto vão ser abrangidos pelos apoios às empresas do comércio e dos serviços, nomeadamente nos prejuízos que não forem cobertos pelas seguradoras.

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