Maternidades vão abrir de forma rotativa nos primeiros três meses deste ano

Maternidades vão abrir de forma rotativa nos primeiros três meses deste ano
| País
Porto Canal / Agências

As maternidades e blocos de partos vão continuar a abrir de forma rotativa nos primeiros três meses deste ano, seguindo um plano que deverá ser anunciado até dia 15, avançou esta quarta-feira o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde.

“No primeiro trimestre vamos manter um esquema semelhante ao que aconteceu no Natal e no Fim de Ano. Queremos já tentar fechar as datas todas”, disse Fernando Araújo.

Em entrevista à agência Lusa, o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) apontou que o plano para os primeiros três meses de 2023 será lançado “muito rapidamente”.

“Temos a reunião (de balanço do Natal e de Ano Novo) no dia 10. Espero que até dia 15, ou por aí algures, (o plano seja apresentado). O plano está delineado. Falta só perceber se há alguma alteração a fazer”, referiu.

Fernando Araújo apontou que o que está preparado para o primeiro trimestre do novo ano é manter a abordagem de rotatividade, de forma a criar “previsibilidade” e ser possível “coordenar uma operação estável”.

“O objetivo é termos, numa área geográfica, uma resposta consistente e evitar que as grávidas estejam, até à ultima hora, a tentar perceber se aquele local vai estar aberto ou não”, resumiu.

Segundo Fernando Araújo a ideia é que “as grávidas possam perceber já o que vai acontecer em março”, por exemplo, e garantiu que em janeiro será fechado o plano em todas as regiões.

“A seguir, veremos a questão do Algarve e do Alentejo, e da Beira Interior e do Norte, regiões que nos preocupam”, acrescentou, sem especificar que alterações serão levadas a cabo nestas regiões.

Para 10 de janeiro está marcada uma reunião, na qual participarão os conselhos de administração dos hospitais cujas urgências funcionaram em rede nos últimos fins de semana (Natal e de Passagem de Ano), as direções dos serviços de ginecologia e obstetrícia, pediatria e anestesiologia, as administrações regionais de saúde (ARS) e o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM).

Fernando Araújo confirmou que essa reunião servirá para preparar o verão e para fazer uma avaliação à resposta do SNS no Natal e no Ano Novo.

“Vamos já preparar o verão. O verão prepara-se no inverno”, disse.

O diretor executivo do SNS quer que o próximo verão “seja mais tranquilo e estável” e adiantou que também está em cima da mesa “discutir outras dimensões como o alinhamento das regras com o [setor] privado de forma a que haja segurança e qualidade de forma transversal em todo o sistema”.

Defendendo a necessidade de uma “mudança de cultura”, o médico que lidera a Direção Executiva do SNS vincou que o objetivo é que o sistema “tenha organização, planeamento e estabilidade”.

“Tínhamos previsão que, se tudo continuasse da mesma forma, o impacto seria negativo no SNS”, referiu, dando o exemplo de “prestadores de serviços que aguardavam até ao último dia para dar as suas disponibilidades para ganharem capacidade para aumentar preços”.

Fernando Araújo fez, ainda, uma avaliação “muito positiva” do plano de Natal e de Ano Novo, apontando que tudo decorreu com “previsibilidade e confiança” e que o planeamento “foi cumprido de forma minuciosa”.

“Fazemos uma avaliação muito positiva dos últimos dois fins de semana. Foi possível planear com antecedência e organizar uma resposta a nível nacional e essa resposta cumpriu-se integralmente. Todos os locais que estava previsto funcionarem, funcionaram de forma ininterrupta e sem problemas”, concluiu.

Segundo o diretor, não se registou excesso de procura e o INEM trabalhou “sem constrangimentos”.

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