O plano de reorganização das maternidades para o período do Verão, conhecido esta quinta-feira, prevê que todos os 13 blocos de partos estejam a funcionar em pleno, sem interrupções. Já em Lisboa e Vale do Tejo, a situação é mais preocupante.

No documento apresentado pela direção executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS), é na região de Lisboa e Vale do Tejo que se verificam os maiores constrangimentos, onde apenas três maternidades vão funcionar em pleno – o hospital de Abrantes, o Hospital de Cascais e a maternidade Alfredo da Costa.

Já o hospital de São Francisco Xavier vai funcionar em pleno apenas nos meses de junho e julho.

Para atenuar os constrangimentos nos blocos de parto, vai haver um reforço com 3 unidades do setor privado, já que duas maternidades da região também vão estar encerradas para obras, nomeadamente a do hospital de Santa Maria e do hospital das Caldas da Rainha.

Já no Alentejo também não estão previstas restrições.

No Algarve, dos dois blocos de parto existentes, o de Faro vai funcionar em pleno, já o de Portimão vai operar com encerramentos agendados.

Ao todo, o plano de reorganização sazonal prevê que até setembro 27 das 41 maternidades a nível nacional se mantenham em total funcionamento, e nove com dias de encerramento agendados e em rotatividade.

O plano pretende fazer frente à falta de equipas suficientes no SNS para assegurar os partos e garantir a segurança no funcionamento dos serviços de urgência, ginecologia e obstetrícia.