Sindicalistas invadem ministério das Finanças e exigem demissão do Governo

Sindicalistas invadem ministério das Finanças e exigem demissão do Governo
| Política
Porto Canal

Várias dezenas de sindicalistas invadiram esta tarde o Ministério das Finanças, em Lisboa, para exigir a demissão do Governo.

"Correr com esta gente é preciso, é urgente", "Fascismo nunca mais", "Queremos eleições, estamos fartos de aldrabões" e "Governo de Portas e Cavaco são farinha do mesmo saco" são as palavras de ordem gritadas pelos dirigentes e ativistas sindicais da CGTP, que ocupam todo o átrio do ministério liderado por Maria Luís Albuquerque.

No exterior do ministério, estão também algumas dezenas de manifestantes com buzinas e apitos, tornando o protesto ruidoso.

Ao início da tarde, grupos de sindicalistas da CGTP ocuparam os ministérios da Economia, da Saúde, do Ambiente e das Finanças, exigindo reuniões com os ministros responsáveis por cada uma das áreas para com eles discutir os cortes previstos no Orçamento do Estado para 2014, hoje aprovado.

Segundo a PSP, nos quatro ministérios ocupados foi reforçada a presença policial, nomeadamente através de equipas de intervenção rápida.

Outra fonte policial disse à agência Lusa que foi reforçado o dispositivo de segurança nos restantes ministérios, para evitar protestos idênticos.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.