Armando Vara já está em casa com pulseira eletrónica

Armando Vara já está em casa com pulseira eletrónica
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Porto Canal

O ex-ministro socialista Armando Vara, arguido na Operação Marquês, já se encontra na sua residência, em Lisboa, em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, disse à agência Lusa fonte da Direção geral de Reinserção e Serviços Prisionais.

Segundo a mesma fonte, Armando Vara deixou o estabelecimento prisional anexo à Polícia Judiciária às 15:45.

O ex-administrador da Caixa Geral de Depósitos (CGD) foi detido na quinta-feira no âmbito da "Operação Marquês", por suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção passiva.

Na sexta-feira, após interrogatório no Tribunal Central de Instrução Criminal, foi decretada pelo juiz Carlos Alexandre a medida de coação de prisão domiciliária com pulseira eletrónica.

O advogado de Armando Vara considerou na altura uma "medida brutal" a prisão domiciliária aplicada ao ex-ministro socialista e anunciou que vai recorrer da decisão para o Tribunal da Relação de Lisboa.

O causídico discordou dos fundamentos invocados para a aplicação da prisão domiciliária, alegando que Armando Vara tem, desde 2009, um contencioso com a justiça (numa alusão ao processo Face Oculta, onde foi condenado a cinco anos de prisão efetiva, decisão que está em recurso no Tribunal da Relação do Porto) e que nunca faltou a nenhum ato processual, "nem deixou de cumprir todas as suas obrigações".

A Operação Marquês já conta com nove arguidos, sendo que o ex-primeiro-ministro José Sócrates é o único que se encontra preso preventivamente, indiciado por fraude fiscal qualificada, corrupção e branqueamento de capitais.

O empresário Carlos Santos Silva (prisão domiciliária, com vigilância eletrónica), o administrador do grupo Lena Joaquim Barroca, o ex-motorista de Sócrates João Perna, o administrador da farmacêutica Octapharma Paulo Lalanda de Castro, a mulher de Carlos Santos Silva, Inês do Rosário, o advogado Gonçalo Trindade Ferreira e o presidente da empresa que gere o empreendimento de Vale do Lobo, Diogo Gaspar Ferreira, são os outros arguidos no processo.

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