“Esta confusão é aflitiva”. Arranque da UNIR não agrada utilizadores

“Esta confusão é aflitiva”. Arranque da UNIR não agrada utilizadores
| Porto
Fábio Lopes e Maria Pinto Silva

A nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto, a UNIR, entrou em serviço esta sexta-feira, depois de um concurso público lançado em 2020, determinando uma ‘revolução’ no transporte rodoviário de passageiros na região. O arranque das operações tem sido alvo de muitas críticas por parte dos utilizadores e esta segunda-feira não foi exceção, no primeiro dia útil de serviço.

São vários os testemunhos negativos dos utilizadores sobre as dificuldades sentidas em vários pontos da rede. “Está confuso, as paragens não têm horários nem estão identificadas para que possamos saber qual é o transporte que temos de apanhar”, relata utilizadora na paragem em frente ao Dragão Arena.

Também em Baguim do Monte, o clima foi de insatisfação na manhã desta segunda-feira. Segundo o que o Porto Canal conseguiu apurar, vários alunos, residentes em Baguim do Monte, foram a pé para Rio Tinto, dada a ausência de autocarros para o transporte dos jovens até aos respetivos estabelecimentos de ensino.

“Estamos com falhas à volta dos 15% dos percursos. Temos feito tudo o que podemos, mas aqui a culpa é da operadora. Dizem-nos que há muitos motoristas novos, que ainda não sabem os trajetos. Gostava de lhe dizer que esta falha de 15% é apenas hoje ou nesta primeira semana, mas não sabemos”, refere Marco Martins, presidente da Câmara de Gondomar, ao Porto Canal.

Os problemas não são só no Porto e estendem-se até Vila Nova de Gaia. Na zona de Oliveira do Douro, foram vários os relatos de insatisfação. “Esta confusão que está aqui instalada é aflitiva porque os horários já deviam estar aqui afixados como estão os da STCP e ainda nada”, afirma um utilizador diário ao Porto Canal.

Também as principais ligações do Concelho de Paredes com as escolas não foram realizadas. De acordo com a autarquia, os motoristas não fizeram esses transportes, enquanto não esclarecessem algumas questões relacionadas com o horário de trabalho, um cenário que a Câmara Municipal considera a situação inaceitável.

Na manhã desta segunda-feira, a falta de informação sobre os horários e os destinos dos autocarros são apontados como os principais problemas.

 
 
 
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