Cheias, inundações e fogos levam autarquias a gastar 150 milhões de euros para recuperar património
Porto Canal
Ao longo de seis anos, as autarquias de Portugal gastaram 150 milhões de euros na recuperação de património devido a condições meteorológicas adversas, avança o Jornal de Notícias.
Incêndios, cheias e inundações criam um rasto de destruição que necessita ser reconstruído ou reparado, tendo o governo apoiado com 70 milhões de euros.
A Câmara de Loures foi a que teve o maior prejuízo, declarando 19,2 milhões de euros de despesa.
Dezembro de 2022 e janeiro de 2023 foram meses em que se registaram grandes prejuízos com as cheias e inundações. Apenas com os fenómenos desses dois meses houve registo de 97 milhões de euros em prejuízo para as Câmaras, sendo que o Governo apoiou com 48 milhões.
Na cidade do Porto o dia 7 de janeiro ficou marcado por inundações que deixaram um rasto de destruição na zona histórica do Porto. Menos de uma hora de chuva intensa bastou para que várias ruas ficassem alagadas, provocando avultados prejuízos a moradores e comerciantes.
O apoio do Governo é feito, habitualmente, através do Fundo de Emergência Municipal, juntamente com este fundo além do apoio às cheias de dezembro, 150 municípios portugueses receberam apoios, sendo a maioria do Norte e da região Centro de Portugal.