Miguel Brás da Cunha critica a “inadmissível” cultura de colocar o Benfica acima da lei

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Porto Canal

Miguel Brás da Cunha criticou, esta terça-feira, no programa Universo Porto da Bancada do Porto Canal, a “inadmissível” cultura de colocar o Benfica “acima da lei”.

O comentador do Porto Canal começa por sublinhar que Portugal é um Estado de Direito, pelo que a prevenção de conflitos de interesses “é um princípio transversal em todo o nosso ordenamento jurídico, seja nas sociedades comerciais, seja nas entidades reguladoras, seja, obviamente, por maioria de razão, nos tribunais”.

Miguel Brás da Cunha reforça que este é um processo “genericamente observado”, ainda assim defende que “houve um Sr. Ministro da Educação, há dois ou três anos, que disse “o Benfica está acima da lei”.

As alegadas declarações, que viriam, posteriormente, a ser desmentidas pelo governante terão sido proferidas por Tiago Brandão Rodrigues em 2017, durante uma reunião entre o então ministro da Educação com o secretário de Estado do Desporto, João Paulo Rebelo, e o presidente da altura do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), Augusto Baganha.

Perante este cenário, Miguel Brás da Cunha realça que “isto é manifestamente preocupante e tem a ver com uma postura, uma cultura que é inadmissível, que não é, de todo, de louvar, pelo contrário é de criticar”. Assim, o comentador do Porto Canal reforça que “devem ser dados a conhecer todos os comportamentos que possam pôr em causa um princípio basilar de um Estado como o nosso, que é um Estado de Direito, sem privilégios”.

 

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