Tiago Braga diz que alargamento do 'metrobus' até à Rotunda da Anémona representa "um aumento de cerca de 10 mil validações médias diárias anuais"

Tiago Braga diz que alargamento do 'metrobus' até à Rotunda da Anémona representa "um aumento de cerca de 10 mil validações médias diárias anuais"
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Porto Canal

O Presidente da Metro do Porto frisou, esta segunda-feira, que o alargamento do 'metrobus' à Rotunda da Anémona (Praça Cidade do Salvador), em Matosinhos, vai representar "um aumento de cerca de 10 mil validações médias diárias anuais". A nova solução de mobilidade da cidade Invicta ligará a Casa da Música à Praça do Império em 12 minutos e à rotunda da Anémona em 17, estando o final das obras previsto para junho de 2024.

Serão oito quilómetros totais em mobilidade “ecológica”, num investimento de 66 milhões de euros “totalmente financiado a fundo perdido pelo Plano de Recuperação e de acordo com a autarquia,“combina a eficácia, pontualidade e fiabilidade já conhecidas do Metro com a flexibilidade e o conforto da última geração do autocarro ecológico”, já que os veículos ‘metrobus’ não produzem emissões poluentes.

No que diz respeito ao faseamento da obra, Tiago Braga explicou que a empreitada terá duas fases, uma respeitante ao trajeto Casa da Música - Império e outro ao destino Anémona, já em Matosinhos. Inicialmente a ligação até à Praça Cidade do Salvador, não estava contemplada, tendo sido uma ambição posterior e que se irá concretizar. 

"Dentro de cada uma das fases, é dividida em várias sequências, no sentido de mitigar aquilo que são os efeitos de ocupação de um canal rodoviário de muita procura e fundamental para a cidade", a Avenida da Boavista, sublinhou.

Quanto à primeira fase, que foi, esta segunda-feira, apresentada na Casa da Música, serão "cerca de 12 meses e terminará, tudo indica, em fevereiro" de 2024. Já a segunda fase "irá até junho de 2024", com concurso público para sua construção a ser lançado durante este trimestre, referiu o dirigente da Metro do Porto. 

Um importante passo para a sustentabilidade

"Não se trata de um mero modelo de transporte, com este projeto queremos introduzir no ecossistema de transporte um modelo que funcione de forma praticamente autossustentável. Ou seja, esta intervenção, para além contemplar a infraestrutura ou material circulante, contempla uma unidade de produção de hidrogénio, para que, no futuro, sejamos praticamente autossustentáveis, autónomos no funcionamento do sistema",  realçou Tiago Braga. 

Esta é a grande novidade no funcionamento do BRT – Bus Rapid Transit (nome técnico para o meio de transporte conhecido como ‘metrobus’).

"Assim garantimos o funcionamento da infraestrutura com o material circulante e depois temos capacidade de abastecimento do material circulante, capacidade de reservação do material circulante e produção de hidrogénio", concluiu. 

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