Jornada Mundial da Juventude. Costa diz que é "um grande projeto internacional", apontando que orçamento global é conhecido

Porto Canal
António Costa está, esta quarta-feira, em Castelo Branco no decorrer da iniciativa 'Governo Mais Próximo'. Interpelado pelos jornalistas sobre o altar-palco das Jornada Mundial da Juventude (JMJ), cujo valor ascende aos 4 milhões de euros, o primeiro-ministro não aprofundou o caso, que tem gerado polémica, realçando que "Portugal não é Lisboa". Ainda assim, o líder do executivo frisou que se trata de "um grande projeto internacional, que mobiliza todo o país".
"O que é importante hoje é centrar aqui em Castelo Branco", referiu o primeiro-ministro, focando a sua atenção no interior do país.
Ainda assim, António Costa sublinhou que este é grande projeto internacional, que mobiliza todo o país, acrescentando que a distribuição "entre aquilo que é comparticipado pelo Estado e aquilo que é por outras entidades" já está acordado.
Recorde-se que a Câmara de Lisboa celebrou, a 13 de janeiro, um contrato por ajuste direto no valor de 4 milhões e 240 mil euros para a construção do Altar-Palco no Parque Tejo-Trancão, no âmbito das Jornada Mundial da Juventude. O valor supera o limite legalmente previsto para ajustes diretos, mas uma excepção à lei incluída no Orçamento do Estado para 2023, que visa única e exclusivamente os contratos celebrados no âmbito da JMJ, permite.
O vice-presidente da Câmara de Lisboa, Filipe Anacoreta Correia, disse que o palco terá capacidade para mais de 2 mil pessoas. Entre eles mil bispos, o coro e a orquestra. O palco será elevado a nove metros do chão para ser visível em todo o terreno, com cerca de 100 hectares.