Covid-19: Itália registou 761 mortes nas últimas 24 horas

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Porto Canal com Lusa

Roma, 11 dez 2020 (Lusa) -- A Itália registou 761 mortes com covid-19 nas últimas 24 horas, número inferior aos 887 de quinta-feira, elevando para 63.387 o total de óbitos desde o início da pandemia de covid-19, segundo o Ministério da Saúde.

No último dia, foram registadas 18.727 novas infeções com o novo coronavírus, em linha com os últimos dias, quando já foram realizados quase 190.000 testes, colocando o índice de casos positivos em relação aos testes em 9,8%.

Apesar do elevado número de óbitos, o número de pacientes internados continua a diminuir, sendo de 28.562 (526 a menos que na quinta-feira), mas 3.265 ainda estão em cuidados intensivos, reduzindo 26 em relação ao dia anterior.

O governo italiano está a sofrer fortes pressões, tanto de autarcas de algumas localidades como da oposição e até de alguns setores da maioria parlamentar que apoia a coligação, para flexibilizar algumas medidas de contenção durante as festas de Natal, nomeadamente para permitir viagens entre municípios.

O ministro da Saúde, Roberto Speranza, é a favor da manutenção das regras, mesmo durante esse período, considerando mesmo que as medidas deveriam ser intensificadas durante os dias de festas de Natal e de Ano Novo.

Em Bruxelas, onde participa na cimeira europeia, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, disse que, mesmo se algumas exceções forem introduzidas, "será necessária muita cautela".

De acordo com os meios de comunicação italianos, estão a ser analisadas duas hipóteses: permitir uma exceção para quem vive em municípios com menos de 5.000 habitantes - considerados mais penalizados que as grandes cidades - ou flexibilizar a medida de forma generalizada a nível provincial.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.580.721 mortos resultantes de mais de 69,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

RJP // EL

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