Edifícios licenciados aumentam 4,1% e concluídos sobem 11,6% em 2019 - INE

| Economia
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 17 jul 2020 (Lusa) -- Os edifícios licenciados em Portugal somaram 23.608 em 2019, mais 4,1%, face ao ano anterior, estimando-se que tenham sido concluídos 14.184 edifícios, mais 11,6% do que em 2018, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Em 2018, os edifícios licenciados no país tiveram um aumento de 19,1% face ao ano precedente, estimando-se que os concluídos registaram um crescimento de 13,9%, na comparação com o ano anterior, segundo refere o INE em comunicado.

Já o número de habitações (fogos) licenciadas atingiu os 33.570 em Portugal em 2019, mais 14,5% em relação ao ano anterior, estimando-se que tenham sido concluídas 18.181 habitações, o que representou um aumento de 23,2%, face ao ano precedente.

Os edifícios licenciados para construção nova continuaram a ser dominantes em 2019, representando 70,2% do total dos edifícios licenciados (69,0% em 2018).

Também nas obras concluídas as construções novas continuaram a ser predominantes, representando 75,6% do total no mesmo ano (74,2% em 2018), sendo que os edifícios residenciais corresponderam a 76,6%, do total de edifícios concluídos.

No ano passado, do total de edifícios licenciados, 53,5% correspondiam a edifícios em construções novas para habitação familiar, contra 51,8% em 2018, sendo que as obras concluídas em construções novas para habitação familiar representaram 59,1% dos edifícios concluídos, que compara com 54,8% em 2018, salienta o INE.

Em 2019, foram licenciados 5.345 edifícios para obras de reabilitação (obras de alteração, ampliação e reconstrução de edifícios), mais 1,4% que em 2018 (ano que apresentou um acréscimo homólogo de 13,3%) e 16.570 edifícios de construção nova, um acréscimo de 5,9% (+20,3% em 2018).

No que respeita às obras de reabilitação concluídas, verificou-se um aumento de 5,4% face ao ano anterior (+7,7% em 2018), totalizando 3.462 edifícios, sendo que as obras concluídas em construções novas aumentaram 13,7% (+16,2% em 2018), representando um total de 10.22 edifícios.

Segundo o INE, o mercado imobiliário em Portugal cresceu 1,6% em 2019, contra 16,6% no ano anterior, sendo que este é o aumento mais baixo desde 2013.

Pelo terceiro ano consecutivo, reporta o INE, foi registado um novo máximo no número de transações, que atingiu 181.478 habitações em 2019.

Sobre o valor das transações de alojamentos refere que somou 25,6 mil milhões de euros em 2019, um acréscimo de 6,3%, que compara com um aumento de 24,4% no ano anterior.

Segundo o INE, em 2019, o preço mediano de alojamentos familiares em Portugal foi 1.081 euros o metro quadrado (m2), superior em 8,5% relativamente ao ano anterior.

A cidade de Lisboa apresentou o preço mediano de alojamentos familiares mais elevado (3.247 euros o metro quadrado, de entre as sete cidade em Portugal com mais de 100 mil habitantes.

Já o valor mediano das rendas dos 72.788 novos contratos de arrendamento habitações em Portugal atingiu os 5,32 euros o m2, uma subida de 10,8% face ao período homólogo do ano anterior.

O parque habitacional português estimava-se que em 2019 correspondesse a 3.612.472 edifícios e a 5.968.354 alojamentos, um aumento de 0,23% e 0,24%, respetivamente, face a 2018, o que corresponde um aumento de 8.438 edifícios e de 14.428 alojamentos.

JS // JNM

Lusa/Fim

+ notícias: Economia

Bruxelas elogia cortes "permanentes de despesa" anunciados pelo Governo

A Comissão Europeia saudou hoje o facto de as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro se basearem em "reduções permanentes de despesa" e destacou a importância de existir um "forte compromisso" do Governo na concretização do programa de ajustamento.

Bruxelas promete trabalhar "intensamente" para conluir 7.ª avaliação

Bruxelas, 06 mai (Lusa) -- A Comissão Europeia está empenhada em trabalhar "intensamente" para terminar a sétima avaliação à aplicação do programa de resgate português antes das reuniões do Eurogrupo e do Ecofin da próxima semana, mas não se compromete com uma data.

Euribor sobe a três meses e mantém-se no prazo de seis meses

Lisboa, 06 mai (Lusa) -- A Euribor subiu hoje a três meses, manteve-se inalterada a seis meses e desceu a nove e 12 meses, face aos valores fixados na sexta-feira.