Covid-19: Bares no Porto decidem encerrar face à ausência de informação "credível"

| Norte
Porto Canal com Lusa

Porto, 12 mar 2020 (Lusa) - A Associação de Bares da Zona Histórica do Porto revelou hoje que vários espaços de animação noturna vão encerrar, nomeadamente os de grande dimensão, em face do sentimento de insegurança causado pelo Covid-19 e da ausência de informação "credível".

Em comunicado, na rede social Facebook, a associação sublinha que para o sentimento de insegurança instalado no setor tem contribuído "a ausência de informação/credível por parta da DGS [Direção Geral da Saúde] /Estado, bem como a falta de ações de sensibilização no terreno.

Na nota, aquela entidade adianta que os espaços de animação que tinham agenda de espetáculo - grupos ou DJs - já os cancelaram.

Aos espaços que decidiram fechar, recomenda-se que a reabertura só aconteça após reunidas as condições para efeito.

De acordo com a associação, a quebra de clientes têm sido um dos fatores que levaram empresários a antecipar o encerramento.

"Os encargos são elevadíssimos, nomeadamente nos serviços de contratação obrigatória (segurança privada), além dos custos permanentes com os recursos humanos", lê-se na nota publicada no Facebook.

Portugal regista 41 casos confirmados de infeção por Covid-19, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

A DGS comunicou também que em Portugal se atingiu um total de 375 casos suspeitos desde o início da epidemia, 83 dos quais ainda a aguardar resultados laboratoriais.

Segundo a DGS, há ainda 667 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde.

Face ao aumento de casos, o Governo ordenou a suspensão temporária de visitas em hospitais, lares e estabelecimentos prisionais na região Norte, até agora a mais afetada.

Foram também encerrados alguns estabelecimentos de ensino, sobretudo no Norte do país, assim como ginásios, bibliotecas, piscinas e cinemas.

A epidemia de Covid-19 foi detetada em dezembro, na China, e já provocou mais de 4.200 mortos. Cerca de 117 mil pessoas foram infetadas em mais de uma centena de países, e mais de 63 mil recuperaram.

VSYM // MSP

Lusa/Fim

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