Ministra das Finanças mantém previsões do Orçamento para 2015

Ministra das Finanças mantém previsões do Orçamento para 2015
| Política
Porto Canal

A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, desvalorizou hoje as previsões de Bruxelas de um défice de 3,3% em 2015 e reafirmou as previsões do Governo no Orçamento do Estado (OE) para o próximo ano.

"Estas previsões [do OE2015] são adequadas e vão-se materializar", disse a ministra numa visita à Parpública.

A governante salientou ainda que as previsões de Bruxelas, hoje anunciadas, "servem de orientação e não mais do que isso" e que "o Governo mantém as previsões do Orçamento de Estado para 2015".

Segundo as previsões de outono da comissão europeia, divulgadas hoje, o défice orçamental em 2015 será de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) acima dos 2,7% previstos na proposta de OE2015 apresentada pelo Governo a 15 de outubro.

A concretizarem-se as previsões de Bruxelas, em 2015, Portugal manter-se-á sujeito a um Procedimento por Défice Excessivo.

Também ao nível do crescimento económico, as previsões de Bruxelas contrariam as do Governo com a Comissão a prever um crescimento de 1,3% em 2015 contra os 1,5% previstos pelo Governo na proposta de Orçamento do Estado.

Para 2014, Bruxelas prevê um crescimento de 0,9% contra uma previsão de 1% do Governo liderado por Pedro Passos Coelho e para 2016 Bruxelas prevê que o crescimento da economia acelere para 1,7%.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.