Cristas diz que partido não mudou de opinião sobre salários na Caixa

| Política
Porto Canal com Lusa

Lisboa, 05 dez (lusa) -- A presidente do CDS-PP afirmou hoje que o partido não mudou de opinião sobre o valor dos salários na Caixa Geral de Depósitos e reapresentará na terça-feira iniciativas para os limitar ao vencimento do primeiro-ministro, com possibilidade de bónus.

No final de um almoço do partido em que foi lançado o livro "40 anos de Parlamento -- Discursos com História", Assunção Cristas reiterou ter "a melhor das impressões pessoais e profissionais de Paulo Macedo", que irá liderar a Caixa, mas alertou que o facto de haver "uma página nova" neste processo não fará com que o partido deixe de pedir explicações.

"Certamente amanhã [terça-feira] ou no debate quinzenal [quarta-feira] pediremos esclarecimentos ao primeiro-ministro", disse.

Na terça-feira, serão debatidos em plenário da Assembleia da República projetos do PSD e do CDS-PP sobre matérias de transparência e estatuto remuneratório dos gestores da Caixa Geral de Depósitos (CGD).

"O CDS não mudou de opinião: temos uma proposta sensata e equilibrada que diz que, em tempos de exceção, que é o tempo que vivemos de capitalização da Caixa, o salário deve ter como teto o do primeiro-ministro, com uma possibilidade de prémio em função dos resultados atingidos", explicou.

Esta proposta já foi apresentada (e rejeitada) como norma de alteração à proposta de Orçamento do Estado e será novamente debatida na terça-feira.

O primeiro-ministro, António Costa, já disse hoje que a questão da remuneração da administração da CGD é uma "questão que está ultrapassada" e não vai ser mudada.

"Essa é uma opção política que foi tomada, está mantida, vai ser executada", afirmou Costa.

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