Reino Unido ataca Síria, França será o próximo país a fazê-lo
Porto Canal (LYV)
A cidade de Raqqa, na Síria, foi bombardeada por aviões não tripulados britânicos, segundo o que anunciou David Cameron, nesta segunda-feira, em Londres. França anuncia primeiras operações.
A cidade de Raqqa, considerada a capital pelo Estado Islâmico (EI), foi bombardeada por aviões não tripulados britânicos, o que resultou no falecimento de dois islamitas sírios e um terceiro que foi abatido num ataque de aviões americanos.
Nesta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, David Cameron anunciou o ataque e justificou a ação, dizendo que os islamitas eram responsáveis pela preparação "de ações bárbaras" - tal como o planeamento do assassínio da Rainha Isabel II durante as comemorações do fim da II Guerra Mundial na Ásia - e por isso, se tratou de um "acto de autodefesa". Cameron adiantou que mais acções desta natureza podem repetir-se, desde que comprometam a segurança nacional.
O presidente francês, François Hollande também formalizou a sua intenção de actuar em terreno sírino contra os islamitas, sendo que já foram realizados voos de reconhecimento na Síria "com vista à realização de ataques aéreos contra" o EI. Contudo, Hollande excluí a hipótese do envio de tropas, pois considera que seriam "uma força de ocupação".
A Itália, por sua vez, excluí uma hipotética intervenção militar na Síria, tal como defendeu Matteo Renzi, primeiro-ministro italiano.
Imagem: IOM