Joaquim Barroca passa para prisão domiciliária sem pulseira electrónica

| País
Porto Canal / Agências
Lisboa, 24 jul (Lusa) - O administrador do Grupo Lena Joaquim Barroca Rodrigues, detido em abril no âmbito da "Operação Marquês", está desde as 13:00 de quinta-feira em prisão domiciliária sem vigilância eletrónica, disse hoje à agência Lusa uma fonte judiciária.

De acordo com a mesma fonte, Joaquim Barroca Rodrigues deslocou-se quinta-feira ao Departamento Central de Investigação e Ação penal (DCIAP) para interrogatório, tendo o juiz dado ordem para a retirada imediata da pulseira eletrónica, mas mantendo-se em prisão domiciliário até ao pagamento de uma caução de 400 mil euros e posterior libertação.

Joaquim Barroca Rodrigues, vice-presidente do Grupo Lena, foi detido a 22 de abril e ficou em prisão domiciliária com pulseira eletrónica, por existirem fortes indícios da prática dos crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e corrupção ativa, tendo o Ministério Público alegado que existia, por parte do empresário, perigo de perturbação do inquérito e destruição de prova.

Joaquim Barroca foi a segunda pessoa com ligações ao Grupo Lena a ser detida no âmbito da "Operação Marquês", que investiga fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção, depois da detenção do ex-administrador Carlos Santos Silva, que esteve em prisão preventiva, mas passou para prisão domiciliária em vigilância eletrónica (vulgarmente denominada 'pulseira eletrónica').

Segundo um comunicado do tribunal divulgado após o primeiro interrogatório judicial, além de ficar provisoriamente em prisão preventiva, o arguido ficou também proibido de manter contacto com "qualquer outro membro da administração ou da comissão executiva ou colaboradores das sociedade do grupo Lena", assim como com "qualquer dos outros arguidos já constituídos no inquérito", a saber, "Carlos Santos Silva, João Perna, Gonçalo Trindade Ferreira, José Sócrates, Lalanda de Castro e Inês do Rosário [mulher de Carlos Santos Silva]".

No âmbito da mesma operação, em novembro do ano passado, foi igualmente detido o ex-primeiro-ministro José Sócrates, que está a cumprir a prisão preventiva no estabelecimento prisional de Évora.

DD (SS/FC/CC) // ARA

Lusa/Fim

+ notícias: País

Sindicato diz que há 160 professores impedidos de trabalhar no próximo ano

A Federação Nacional da Educação (FNE) diz que há 160 professores que tinham de vincular este ano e concorreram para todo o país, mas não ficaram colocados e estão impedidos de dar aulas no próximo ano letivo.

FC Porto vai ter jogo difícil frente a Belenenses moralizado afirma Paulo Fonseca

O treinador do FC Porto, Paulo Fonseca, disse hoje que espera um jogo difícil em casa do Belenenses, para a 9.ª jornada da Liga de futebol, dado que clube "vem de uma série de resultados positivos".

Proteção Civil desconhece outras vítimas fora da lista das 64 de acordo com os critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro

A Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) disse hoje desconhecer a existência de qualquer vítima, além das 64 confirmadas pelas autoridades, que encaixe nos critérios definidos para registar os mortos dos incêndios na região centro.