Esquadra da PSP no Matadouro do Porto pronta em maio de 2026

Esquadra da PSP no Matadouro do Porto pronta em maio de 2026
Foto: Porto Canal
| Porto
Pedro Benjamim

O novo edifício da 4ª esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), no antigo Matadouro do Porto, vai ficar pronto em maio de 2026, apontam informações do cronograma disponibilizado pela Câmara do Porto ao Porto Canal.

 
 
 
Ver esta publicação no Instagram
 
 
 

Uma publicação partilhada por Porto Canal (@porto.canal)

O edifício onde está atualmente aquela força de segurança vai ser demolido e para manter a presença naquela zona os agentes vão ter nova casa mesmo ao lado, num dos imóveis requalificados. A obra “terá início em dezembro de 2025 com o prazo de 6 meses”. Antes disso, o “concurso público para a empreitada irá decorrer durante o 2º semestre prevendo-se a sua conclusão até novembro de 2025”.

A intervenção de preparação do edifício, a realizar pela Câmara do Porto, para que esteja apto a receber a PSP, acontece depois de terminada a empreitada a cargo da Emerge, empresa promotora do projeto. “Isto vai ser a dois tempos. Num primeiro tempo a obra é concluída no que diz respeito aos toscos por parte do empreiteiro e depois entramos nós com a nossa obra de fit-out, que decorrerá ao longo de 2026”, explica o vereador do Urbanismo e Espaço Público, Pedro Baganha, ao Porto Canal.

A Câmara do Porto vai “gerir 40% de toda a área do Matadouro: o Museu das Convergências, uma extensão da galeria municipal, um espaço polivalente relacionado com educação, um outro espaço polivalente cujo interesse é ser um espaço de ligação à comunidade local à freguesia de Campanhã e o espaço da esquadra, que pese embora, seja depois gerido e arrendado ao Ministério da Administração Interna para instalação da esquadra da PSP, o edifício de raíz é nosso”, explica.

O programa para a preparação do edifício foi desenvolvido “em estreita colaboração” com a direção nacional da PSP. “A arquitetura foi desenhada já a pensar nesse uso. O fit-out final será feito pela Câmara Municipal que será depois ressarcida com as rendas que irá cobrar ao Ministério da Administração Interna”, refere Pedro Baganha.

Em resposta ao Porto Canal, a Direção Nacional da PSP confirma a mudança de edifício, mas que tal só acontecerá “quando as obras em curso para as novas instalações estiverem concluídas, não sendo previsível adiantar qualquer data”.

O projeto de reconversão do antigo Matadouro de Campanhã prevê a demolição do atual edifício da 4ª esquadra da PSP na Corujeira. Em setembro de 2023, o Porto Canal avançava que o edifício iria ser demolido, para permitir abrir os acessos ao complexo com a criação de uma praça.

O novo Matadouro de Campanhã

O projeto de reconversão do promotor imobiliário Emerge, do grupo Mota-Engil, consiste num conjunto de edifícios para acolher empresas, mas também reservas de arte, museus, auditórios, restauração e projetos de coesão social. Dos cerca de 26 mil metros quadrados, a reconversão prevê a utilização de cerca de 20.500 metros quadrados. Destes, 12.500 metros destinam-se a espaço empresarial, a ser explorados pela Mota-Engil, e o restante a espaços a serem explorados pelo município.

O investimento de mais de 40 milhões de euros será integralmente assegurado pela Mota-Engil e no final dos 30 anos da concessão, o equipamento regressa à esfera municipal.

O M-ODU, nome com que foi batizado o novo Matadouro, deverá estar concluído no final de 2025.

+ notícias: Porto

Enfermeiros da ULS Santo António obrigados a aceitarem conduzir veículos de apoio domiciliário

Vários enfermeiros das equipas de cuidados continuados da Unidade Local de Saúde de Santo António denunciam pressões e coação para aceitarem conduzir os veículos de apoio domiciliário aos utentes.

O Conselho de Administração da unidade hospitalar nega qualquer tipo de assédio laboral, mas o Porto Canal teve acesso a e-mails onde é dito que aceitação da condução é obrigatória, algo que contraria o que está na lei.

Rui Moreira rejeita mais competências para a Polícia Municipal do Porto

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, voltou esta sexta-feira a rejeitar a necessidade de atribuir mais competências às polícias municipais e considerou que a “xerifização” do território “não é conveniente”.

Ex-autarca de Gondomar assume comando dos Bombeiros Voluntários da Areosa–Rio Tinto

O presidente da empresa Transportes Metropolitanos do Porto (TMP) e ex-autarca de Gondomar, Marco Martins, vai assumir o comando dos Bombeiros Voluntários da Areosa–Rio Tinto em regime voluntário e sem remuneração, avançou esta sexta-feira o próprio à Lusa.