As novas imagens dos testes na extensão da Linha Amarela da Metro do Porto
Porto Canal
Os testes que decorrem atualmente na extensão da Linha Amarela do Metro do Porto serão determinantes para determinar a abertura ao público, que deverá ocorrer entre o final de abril e o início de maio. As imagens a que o Porto Canal teve acesso mostram os trabalhos que têm sido realizados ao longo dos últimos dias. Estes testes começaram a meio do mês de abril, tendo fonte da empresa garantiu ao Porto Canal que o procedimento está a correr “dentro do normal”.
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"Não está definida a data exata da entrada em operação, sendo que sucederá nas próximas semanas, previsivelmente entre o final de abril e o início de maio", avançou fonte oficial da Metro do Porto a questões da agência Lusa a 17 de abril.
Em causa está a extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), que inclui as estações Manuel Leão e Hospital Santos Silva. A empreitada está praticamente concluída, decorrendo agora um período de ensaios, que "tiveram início no dia 08 de abril e vão prosseguir até ao início da operação comercial".
"Tem vindo a ser conduzida uma bateria de ensaios e testes, que inclui praticamente todas as especialidades envolvidas nesta empreitada", estando em causa "via, energia, veículo e gabari, carga, sinalização, ventilação, sistemas, bilhética", acrescenta a empresa.
De acordo com a Metro do Porto, "será igualmente efetuado um período de formação de maquinistas, de modo a que toda a equipa afeta à operação esteja habilitada e certificada a conduzir veículos do Metro do Porto neste novo traçado".
"Em paralelo à homologação da linha, iniciar-se-á um período de marcha em vazio, ao longo do qual os veículos percorrem o novo traçado simulando a operação comercial regular, cumprindo horários e frequências estabelecidos para a mesma", refere a transportadora.
Com uma extensão de mais de três quilómetros, a empreitada da extensão da Linha Amarela até Vila d'Este incluiu a construção de um viaduto de 420 metros entre Santo Ovídio e Manuel Leão (estação subterrânea), um túnel de um quilómetro até à estação Hospital Santos Silva e um Parque de Material e Oficinas (PMO).
Em Santo Ovídio, a atual estação da Linha Amarela vai ainda ter ligação pedonal à futura estação da Linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música) e à futura estação ferroviária de Alta Velocidade, também em Santo Ovídio, cuja rotunda deverá ser transformada numa praça.
Segundo disse aos jornalistas o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, em dezembro, a frequência de passagem aumentará com a extensão da Linha Amarela.
A oferta poderá ir até aos "16 veículos por hora e sentido [frequência de 03:45 minutos] até Santo Ovídio, e depois uma rutura de frequência com oito veículos por hora e sentido [frequência de 07:30 minutos] até Vila d'Este", disse aos jornalistas aquando de uma visita à empreitada.
Os custos totais da extensão da Linha Amarela do Metro do Porto ascendem aos 206,4 milhões de euros, segundo o anterior Governo.
Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, aguardando-se a inauguração da extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d'Este (Vila Nova de Gaia), e a conclusão das obras da Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto) e da linha de 'metrobus' entre Casa da Música e Praça do Império.
A obra da Linha Rubi (Santo Ovídio - Casa da Música), que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, já arrancou, e o concurso público para a segunda fase do 'metrobus', que ligará o serviço até à Praça Cidade do Salvador (rotunda da Anémona), também já foi lançado.