Regresso da Viagem Medieval ao Castelo da Feira continua comprometido

Regresso da Viagem Medieval ao Castelo da Feira continua comprometido
| Norte
Porto Canal

Os trabalhos de requalificação no castelo de Santa Maria da Feira devem estender-se durante pelo menos mais um ano, uma informação adiantada ao Porto Canal pelo presidente da autarquia. Com este atraso, ainda não deverá ser em 2024 que a Viagem Medieval de Santa Maria da Feira regressa ao castelo, depois de nos últimos dois anos a intervenção já ter impedido a realização no monumento nacional da festividade que atrai milhares de pessoas.

 
 
 
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Emídio Sousa explica que já foi feita a avaliação da derrocada de parte da muralha em outubro, com o auxílio de Aníbal Costa, antigo professor de engenharia civil da Universidade de Aveiro.

O autarca afirma que “há já um acordo total com a empresa que está a fazer a construção”, e que os trabalhos vão ser retomados “muito em breve”, admitindo no entanto que não há ainda um prazo estipulado. “Pelo anterior trabalho prevê-se que seja cerca de um ano, ou talvez mais”, acrescenta o edil.

A demora de uma obra cuja conclusão estava inicialmente prevista para novembro de 2023, e que a derrocada acabou por comprometer, justifica-se pela necessidade de “remover pedra a pedra, limpar todo aquele material que está enlameado”, sendo que a reconstrução “tem toda uma organização” com as numerações das pedras que dificulta o processo, esclareceu o presidente da Câmara de Santa Maria da Feira.

A derrocada de parte da muralha do monumento nacional situado no distrito de Aveiro deu-se na madrugada de 29 de outubro, na sequência das chuvas fortes associadas à depressão Celine.

“O que é que aconteceu? A chuva arrastou folhas, tapou lá um pequeno dreno que havia e a água começou a acumular. Fez ali um efeito piscina. Aquele peso todo ali durante muitas horas fez uma pressão muito grande nas paredes e a muralha mais fraca, que era a de fora, cedeu. E ainda bem que foi a de fora, porque a de dentro era muito pior”, frisa Emídio Sousa.

Mas o presidente assegura que o castelo está “completamente visitável” e a muralha de fora que cedeu “não tem nenhum impacto em toda a estrutura” do edifício.

O castelo recebeu nos últimos dias um evento, lembrou Emídio Sousa, sendo que foi apenas necessário “cortar o acesso àquela ala que ruiu”. O presidente garantiu ainda que “o castelo está bem”. “O castelo está assente numa rocha perfeitamente bem consolidada. Tem umas bases de betão, de quando foi intervencionada em 1940”, referiu.
“A culpa não é nossa”, conclui, referindo que “o empreiteiro terá agora que retomar os trabalhos”.

As obras de intervenção no castelo de Santa Maria da Feira começaram já em agosto de 2022, por anomalias decorrentes da humidade e irregularidades nas fundações.
A empreitada envolveu o desmonte e reconstrução de planos de muralhas, assim como drenagens e impermeabilizações diversas. Foi durante esta última fase que a derrocada aconteceu, comprometendo o término das obras previsto para duas semanas depois do aluimento.

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