As primeiras imagens dos novos autocarros que vão circular no Porto
Porto Canal
A Unir, a nova rede de autocarros da Área Metropolitana do Porto (AMP), vai arrancar a 1 de dezembro. O Porto Canal visitou em exclusivo a oficina onde estão a ser preparados os novos autocarros que vão circular na AMP já no início do próximo mês.
A nova marca de transportes rodoviários foi apresentada no final de março por Eduardo Vítor Rodrigues. Na altura, o presidente da Área Metropolitana do Porto afirmou que "esta é uma identidade que representa uma imagem, que representa um conceito".
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"A imagem, julgo que particularmente bonita, é tão colorida quanto heterogénea é a Área Metropolitana do Porto, mas ao mesmo tempo é uma imagem que parte de um conceito, de unidade, de proximidade, de aproximação entre os territórios e entre pessoas, que é no fundo o grande objetivo deste modelo", realçou o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia.
O autarca sublinhou que "esta é uma identidade que respeita um novo serviço de transporte público que nós queremos ver implementado na AMP, depois de um longo, de mais de três anos, no procedimento concursal e que, agora no Tribunal de Contas (TC), a aguardar visto, pode significar uma alteração radical, em termos de mobilidade, aproximação das pessoas, mas também em termos de respeito pelo ambiente".
"É sobretudo um trabalho para termos um serviço de transportes bem melhor, mais atualizado, ao nível das grandes Metrópoles europeias e que responde às necessidades dos cidadãos", concluiu Eduardo Vítor Rodrigues.
Em causa está o concurso público de 394 milhões de euros, adjudicado inicialmente por 307,6 milhões, que acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948 e abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas, incluindo bilhete Andante, com a frota de autocarros a dever apresentar "uma imagem comum em todo o território".
A AMP lançou, em janeiro de 2020, após sucessivos adiamentos, o concurso público para a concessão do serviço de transporte público de passageiros em 16 municípios, organizado em cinco lotes, com exceção do Porto, onde a Sociedade de Transportes Coletivos de Passageiros (STCP) opera em exclusividade.
O processo foi marcado, ao longo dos anos, por sucessivas impugnações por parte de alguns dos atuais operadores no terreno, que perderam o concurso público e operam, atualmente, ao abrigo de licenças provisórias que caducam no dia 3 de dezembro de 2023.