Utentes das piscinas municipais do Porto podem ser reembolsados devido a fechos temporários

Utentes das piscinas municipais do Porto podem ser reembolsados devido a fechos temporários
| Porto
Porto Canal/Agências

Os utentes das piscinas da Constituição e da Pasteleira, que reabriram esta terça-feira depois de uma "situação anómala", obrigar ao encerramento ,tal como o Porto Canal noticiou, vão ser ressarcidos se solicitarem aulas compensatórias ou o crédito do valor que teriam direito se inscritos em atividades.

Em resposta à agência Lusa, o gabinete de comunicação da empresa municipal Ágora adianta que os tanques da Piscina da Constituição e da Piscina Armando Pimentel, na Pasteleira, reabriram “na sua total normalidade” depois de emitidos resultados favoráveis das entidades reguladoras.

Segundo a empresa municipal, os utentes que, devido ao encerramento deixaram de usufruir dos equipamentos, podem solicitar aulas compensatórias, mas apenas os utentes inscritos nas aulas de atividades aquáticas podem solicitar “o crédito do valor igual àquele a que teriam direito, a realizar em qualquer instalação das piscinas da Rede Municipal de Instalações Desportivas, durante a respetiva época desportiva”.

Para qualquer uma das opções, os utentes devem dirigir-se à receção das piscinas municipais ou enviar um email para ‘rmid.piscinas@agoraporto.pt’, acrescenta.

À Lusa, o gabinete de comunicação salienta que face à “situação anómala” que aconteceu três vezes entre julho e outubro foi realizado um relatório técnico interno sobre os procedimentos de controlo e qualidade da água, ao nível do controlo físico-químico e microbiológico.

Além da limpeza dos tanques, a empresa municipal diz ter completado a limpeza com uma ação desinfetante com “um produto bactericida mais resistente” e que foi levada a cabo, por uma empresa creditada, uma vistoria técnica aos sistemas de filtragem e desinfeção dos dois equipamentos.

“As piscinas municipais são um equipamento de uso coletivo. No vasto leque da variedade de fenómenos que intervêm na qualidade da água, os utilizadores constituem a principal fonte de contaminação e de propagação dos riscos de infeção, quando não são cumpridas todas as regras de higiene inerentes”, observa.

A empresa municipal salienta ainda que os microrganismos que, tendencialmente aparecem de forma mais frequente nas análises, “têm apresentado cada vez mais resistência à desinfeção por cloro”.

“O normal procedimento de controlo e qualidade da água continuará a ser feito”, assegura, acrescentando que será realizada uma campanha de sensibilização junto dos utentes “por forma a zelar por um espaço que é de todos”.

Num email enviado aos utentes, a que a Lusa teve esta terça-feira acesso, a empresa municipal apela ao "cumprimento das boas regras de higiene, em particular o uso dos duches (antes e depois da atividade), toucas e chinelos".

Em 11 de outubro, a Câmara do Porto afirmou à Lusa que "uma situação anómala" tinha obrigado novamente ao encerramento das piscinas municipais da Constituição e Armando Pimentel.

Os dois equipamentos estiveram encerrados entre 27 de setembro e 02 de outubro, depois de ter sido detetada a presença da bactéria ‘Enterococcus’, habitualmente presente nas fezes humanas e de outros animais.

Também no final de julho havia sido detetada a presença da mesma bactéria na água da Piscina Municipal da Constituição, depois de realizadas análises bacteriológicas.

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