FC Porto: Ao cair do pano. Crónica do jogo

FC Porto: Ao cair do pano. Crónica do jogo
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Porto Canal

Foi em cima do minuto 90 que o FC Porto conseguiu os três pontos frente ao Gil Vicente, na sexta jornada da Liga (2-1). A cabeçada de Eustáquio levou à ebulição do Dragão e à subida, à condição, para liderança isolada do campeonato.

O primeiro momento da noite a merecer nota de destaque no Estádio do Dragão foi a homenagem a Américo, eterno guarda-redes azul e branco que na sexta-feira partiu aos 90 anos. No minuto de silêncio, ouviram-se também aplausos de reconhecimento para o que é um Dragão de excelência e ídolo de diversas gerações.

 

Sérgio Conceição mudou duas peças em relação ao triunfo em Hamburgo, frente ao Shakhtar, e fez alinhar de início Fábio Cardoso e Wendell nos lugares de Pepe e do lesionado Zaidu. Motivados pelo triunfo europeu, os Dragões entraram com fulgor ofensivo e, aos cinco minutos, Galeno desmarcou André Franco, que não conseguiu ultrapassar Andrew. Mas o golo não tardaria.

Aos oito minutos, Wendell abriu à esquerda para Galeno, que entrou na área e cruzou atrasado para Mehdi Taremi. O iraniano, com toda a classe que o caracteriza, tocou de calcanhar para Iván Jaime, que atirou para o fundo das redes adversárias e festejou pela primeira vez de azul e branco.

O FC Porto dominava o rumo da partida e, tal como Conceição havia antevisto em conferência de imprensa, procurava “desmontar a organização defensiva” do Gil Vicente e “estar equilibrado atrás para não sofrer”. Aos 26 minutos, André Franco ainda celebrou o 2-0 por breves instantes, mas a equipa de arbitragem prontamente anulou o golo por fora de jogo de Taremi.

Galeno foi o seguinte a testar os reflexos de Andrew com um remate apontado ao primeiro poste da baliza minhota (34m), mas foram mesmo os de Barcelos a ter a sorte do jogo: a partir de uma falha na construção no primeiro momento do processo ofensivo portista, Martim Neto recuperou o esférico e lançou Depú na profundidade. O remate do avançado ainda esbarrou em Diogo Costa, que se apressou a reduzir o ângulo, mas acabou mesmo por entrar (1-1, 36m). Assim terminou a primeira parte, com um resultado desfasado do rumo da partida.

A etapa complementar arrancou como a inaugural terminou: com o FC Porto por cima e à procura de chegar a um golo que parecia tardar. Aos 53 minutos, foi lançado Fran Navarro na partida e três minutos depois visou a baliza gilista, mas Andrew mantinha-se atento. À hora de jogo, foi Franco a tentar, mas a bola desviou em Eustaquio e passou a centímetros do poste.

Sempre com a ambição de acrescentar ingredientes ao dinamismo ofensivo azul e branco, Sérgio Conceição colocou Gonçalo Borges, Francisco Conceição e Pepê em campo e foi entre os três criada mais uma oportunidade de chegar a nova vantagem, aos 75 minutos. Já depois de Diogo Costa ter parado um remate de Félix Correia, o 70 cruzou à esquerda, o 10 recolheu ao segundo poste e atrasou para o brasileiro, que tentou fuzilar Andrew, mas o guardião conseguiu desviar para canto.

Quando a tensão começava a subir no Estádio do Dragão, veio ao de cima a crença inabalável da equipa azul e branca. Pepê arrancou pela direita, combinou com Gonçalo Borges e sofreu falta em zona lateral à área adversária. O quarto árbitro levantou a placa com a indicação de cinco minutos de tempo de compensação, Wendell levantou a bola para a área e Stephen Eustaquio disse presente. Ao primeiro poste, o médio cabeceou cruzado e sem dar hipótese a Andrew. Levantavam-se as bancadas em êxtase total. Os três pontos estavam mais perto.

Ainda antes de António Nobre apitar para o final da partida, Francisco Conceição não conseguiu responder com acerto a um cruzamento vindo da direita, mas os três pontos já tinham dono (2-1).

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