“Um grande homem”. Jorge Nuno Pinto da Costa recorda Américo antes de jogo frente ao Gil Vicente

“Um grande homem”. Jorge Nuno Pinto da Costa recorda Américo antes de jogo frente ao Gil Vicente
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Porto Canal

O presidente do FC Porto recordou o antigo guarda-redes portista Américo, antes do jogo entre FC Porto e Gil Vicente, este sábado.

“O Américo foi um jogador que eu conheci bem”, disse Jorge Nuno Pinto da Costa. “Está ligado à história do FC Porto quando era mais raro, ou mais difícil, vencer títulos. Venceu a Taça de Portugal com o Pedroto como treinador na primeira passagem pelo FC Porto".

 

O presidente portista lembrou o estilo de Américo entre os postes. “Era um guarda-redes extraordinário, tinha um estilo totalmente diferente do que hoje é normal. Recordo-me quer fossem pontapés de cantos, fossem cruzamentos, ele saía sempre, nem que fosse no limite da área. Foi um grande guarda-redes, mas sobretudo era um grande homem. Recentemente, tivemos o prazer de lhe entregar um Dragão de Ouro. É uma saudade”, finalizou Pinto da Costa.

Antigo guarda-redes tinha 90 anos e era o último sobrevivente da equipa campeã em 1958/59

Américo, antiga lenda das balizas portistas que havia completado a 27 de fevereiro 90 anos e era o último sobrevivente da equipa que venceu o “campeonato-Calabote”, em 1958/59. Parte um Dragão de excelência, um ídolo de diversas gerações e um testemunho vivo de lealdade e perseverança no amor ao FC Porto, clube ao qual toda a vida esteve ligado e assim permanecerá, com certeza.

Américo Ferreira Lopes nasceu em Santa Maria de Lamas, no concelho de Santa Maria da Feira. Como era frequente na altura, só foi registado alguns dias mais tarde e ficou com 6 de março como data de nascimento oficial.

Conhecido simplesmente como Américo, ingressou no FC Porto pela porta da equipa de juniores e logo se destacou pela segurança com que defendia a baliza azul e branca. Subiu cedo à equipa principal e tornou-se reserva do mítico Barrigana, tendo disputado o primeiro jogo oficial em dezembro de 1952, ano da inauguração do Estádio das Antas.

Em anos muito difíceis, sobretudo para quem representava o FC Porto, afirmou-se como um dos melhores jogadores da liga portuguesa na década de 1960 e foi distinguido com a primeira edição do prémio Baliza de Prata, destinado ao melhor guarda-redes nacional, em 1964.

No FC Porto, clube que ajudou a conquistar uma edição da Liga portuguesa e outra da Taça de Portugal, foi galardoado com o Troféu Pinga, em 1966, e com o Dragão de Ouro de recordação do ano, em 2017. Pela seleção de Portugal, participou em 15 jogos e integrou o plantel que participou no Mundial de 1966, em Inglaterra.

 

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