Linha Rubi do Metro do Porto duplica estacionamento e muda arranjos na base da ponte

| Porto
Porto Canal/Agências

O projeto da Linha Rubi do Metro do Porto vai duplicar a capacidade de estacionamento inicialmente prevista para o traçado, bem como os arranjos adjacentes aos pilares da nova ponte sobre o Douro, segundo um relatório de conformidade ambiental.

De acordo com o Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução (RECAPE) da Linha Rubi (Casa da Música - Santo Ovídio), a capacidade projetada para parques de estacionamento de automóveis quase duplicará face ao inicialmente previsto, com a instalação de 446 lugares na estação do Campo Alegre, no Porto, a pedido da Câmara Municipal, e de cerca de 30 lugares nas Devesas, em Vila Nova de Gaia.

Inicialmente estava apenas prevista a construção de um parque de estacionamento na estação Rotunda, na Rotunda Edgar Cardoso, em Vila Nova de Gaia, com capacidade para cerca de 500 viaturas.

O estacionamento na futura estação do Campo Alegre, subterrâneo, juntar-se-á assim ao jardim que ficará no lugar do atual parque de estacionamento à superfície, bem como a uma sala universitária de 'e-learning' e à ligação subterrânea entre as faculdades daquele polo, sem necessidade de atravessamento da Via Panorâmica e da Rua de Entrecampos.

Quanto aos pilares da nova ponte sobre o rio Douro, que se chamará Dona Antónia Ferreira, a 'Ferreirinha', do lado do Porto, e após pedido da Câmara Municipal, projetou-se um "novo acesso da cota baixa (Rua do Ouro) à Calçada da Boa Viagem", através de uma "'passerelle' de ligação entre o elevador público e a calçada da Boa Viagem".

"A criação de um espaço público e da 'passerelle' que, através de um ascensor público na Rua do Ouro, vai permitir vencer um desnível de 26 metros de altura, vai prestar um serviço fundamental às populações do Bicalho, da Boa Viagem, Salgueiro Maia e Gólgota", pode ler-se no RECAPE.

Na prática, serão criadas três plataformas para serem servidas pelo elevador: a nova praça na Rua do Ouro, o novo terraço na Rua do Bicalho e a calçada na Rua da Boa Viagem.

Com exceção da 'passerelle', o projeto de execução segue o anteprojeto, noticiado pela Lusa em janeiro, que dava conta que a praça na Rua do Ouro contaria com acesso à linha do elétrico, uma esplanada, um jardim, a espelhos de água e a um parque de bicicletas e trotinetes, estando também prevista a instalação de um edifício técnico de apoio à ponte.

Já no lado de Gaia, o previsto no anteprojeto foi alterado significativamente, com a sugestão de criar "um plinto de observação, dividido em dois níveis", ou "um espaço coberto e fechado em vidro que pode acolher serviços permanentes de manutenção à ponte, ou ser utilizado como centro interpretativo, ou porventura como pequena estrutura de restauração e bebidas", a cair.

De acordo com o projeto de execução atualizado, a proposta inicial deu lugar ao projeto de um parque urbano "onde se desenvolvem um conjunto de plataformas e caminhos que permite a ligação entre a zona ribeirinha e à zona da estação do Arrábida Shopping", através de "escadas e rampas" que vencerão pendentes de 50% a 60%.

No lado este da estação Arrábida, "a área da plataforma foi alargada para criar um grande espaço com função de miradouro", através de uma passagem superior pedonal que ligará "à ciclovia (em rampa) a implementar ao longo da VL8 e também a um futuro acesso em escadas à zona norte".

Este arranjo urbanístico "permite estabelecer conexões com Vila Nova de Gaia e com a zona ribeirinha, sendo propostos circuitos pedonais e ciclovias, dando também continuidade às ciclovias e passeios previstos para a nova ponte sobre o rio Douro".

Em Gaia, as estações previstas para a Linha Rubi são Santo Ovídio, Soares dos Reis, Devesas, Rotunda, Candal e Arrábida e, no Porto, Campo Alegre e Casa da Música.

O investimento total na obra é de 435 milhões de euros e as obras devem arrancar ainda este ano.

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