Sobre o valor da indeminização de 500 mil euros que Alexandra Reis teve na sua posse, de março de 2022 a março de 2023, a TAP cobrou-lhe juros de mora de 10 mil euros.

Segundo a Auditoria da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) e sobre o caso da indeminização de 500 mil euros, a TAP cobrou juros de mora a Alexandra Reis sobre o dinheiro que recebeu indevidamente da companhia aérea.

Na quarta-feira, a empresa disse à gestora que teria que devolver o montante líquido de 266 412 euros, no qual estão incluídos juros de mora de 10 mil euros.

Este dinheiro foi devolvido por Alexandra Reis no dia que foi pedido. Segundo avança o Correio da Manhã, em comunicado, esta afirmou “Apesar de não me rever nele [valor] e de não o entender, uma vez que o mesmo não me foi detalhado, nem fundamentado pela empresa, e de também, como é sabido, discordar do parecer da IGF, por minha livre iniciativa, e tal como deixei claro desde o primeiro momento, efetuei a devolução”.

A gestora teve em sua pose a indeminização de março de 2022 até 6 de março de 2023.

Na auditoria, a IGF concluiu que Alexandra Reis tinha de devolver à TAP o montante de 450 110 euros brutos, “sem prejuízo do direito ao abono dos dias de férias não gozados naquela qualidade [administradora]”.

Alexandra Reis afirmou no comunicado “Não quero ter na minha posse um euro sobre o qual possa existir a mínima suspeita”.