Indemnização de Alexandra Reis foi processo que correu mal, assumiu ex-ministro das Infraestruturas

| Política
Porto Canal/Agências

O ex-ministro Pedro Nuno Santos assumiu esta quinta-feira que a indemnização a Alexandra Reis foi um processo “que objetivamente correu mal”, apesar de ter representado menos de 1% do trabalho que o ministério teve na TAP.

Na intervenção inicial na audição que decorre esta tarde na comissão parlamentar de inquérito à TAP, Pedro Nuno Santos começou por referir que esta audição é “mais difícil” do que a da semana passada na comissão de economia e com “temas desconfortáveis”, mas sublinhou a importância de ter a oportunidade de poder falar e se poder defender depois destes meses de silêncio.

“A indemnização a Alexandra Reis é menos de 1% do trabalho que tivemos na TAP, é menos de 0,1% do trabalho que tivemos no ministério, mas foi um processo que objetivamente correu mal”, assumiu.

O ex-ministro admitiu que o valor da indemnização paga a Alexandra Reis “é alto em qualquer país do mundo” e em “Portugal ainda mais”.

“Mas numa empresa onde os salários dos administradores são altos, onde temos trabalhadores que também ganham muito, alguns mais do que vogais do Conselho de Administração e, por isso, a indemnização - sendo um valor alto - é conducente com os salários pagos naquela empresa, tal como na Caixa Geral de Depósitos, quando pagaram um milhão de euros a um ex-administrador e 750.000 euros a outro”, sublinhou.

+ notícias: Política

PSD: Montenegro eleito novo presidente com 73% dos votos

O social-democrata Luís Montenegro foi hoje eleito 19.º presidente do PSD com 73% dos votos, vencendo as eleições diretas a Jorge Moreira de Silva, que alcançou apenas 27%, segundo os resultados provisórios anunciados pelo partido.

Governo e PS reúnem-se em breve sobre medidas de crescimento económico

Lisboa, 06 mai (Lusa) - O porta-voz do PS afirmou hoje que haverá em breve uma reunião com o Governo sobre medidas para o crescimento, mas frisou desde já que os socialistas votarão contra o novo "imposto sobre os pensionistas".

Austeridade: programa de rescisões poderá conter medida inconstitucional - jurista

Redação, 06 mai (Lusa) - O especialista em direito laboral Tiago Cortes disse hoje à Lusa que a constitucionalidade da medida que prevê a proibição do trabalhador do Estado que rescinde por mútuo acordo voltar a trabalhar na função Pública poderá estar em causa.