AMP apresenta a UNIR, a nova marca de transportes rodoviários metropolitanos do Porto
Porto Canal
A Área Metropolitana do Porto (AMP) apresentou, esta sexta-feira, a Unir, a nova marca de transportes rodoviários metropolitanos, criada na sequência do concurso público para o serviço de autocarros da região.
O serviço de conceção foi atribuído, por ajuste direto, à empresa Bastarda Lda., por 12.250 euros, segundo o portal Base.
Para o presidente da Área Metropolitana do Porto, Eduardo Vítor Rodrigues, "esta é uma identidade que representa uma imagem, que representa um conceito", começou por dizer.
"A imagem, julgo que particularmente bonita, é tão colorida quanto heterogénea é a Área Metropolitana do Porto, mas ao mesmo tempo é uma imagem que parte de um conceito, de unidade, de proximidade, de aproximação entre os territórios e entre pessoas, que é no fundo o grande objetivo deste modelo", realçou.
O também autarca de Vila Nova de Gaia sublinha que "esta é uma identidade que respeita um novo serviço de transporte público que nós queremos ver implementado na AMP, depois de um longo, de mais de três anos, no procedimento concursal e que, agora no Tribunal de Contas (TC), a aguardar visto, pode significar uma alteração radical, em termos de mobilidade, aproximação das pessoas, mas também em termos de respeito pelo ambiente".
"É sobretudo um trabalho para termos um serviço de transportes bem melhor, mais atualizado, ao nível das grandes Metrópoles europeias e que responde às necessidades dos cidadãos", concluiu Eduardo Vítor Rodrigues.
Em causa está o concurso público de 394 milhões de euros, adjudicado inicialmente por 307,6 milhões, que acaba com um modelo de concessões linha a linha herdado de 1948 e abrange uma nova rede uniformizada de 439 linhas, incluindo bilhete Andante, com a frota de autocarros a dever apresentar "uma imagem comum em todo o território".
A AMP lançou, em janeiro de 2020, após sucessivos adiamentos, o concurso público para a concessão do serviço de transporte público de passageiros em 16 municípios, organizado em cinco lotes, com exceção do Porto, onde a Sociedade de Transportes Coletivos de Passageiros (STCP) opera em exclusividade.
O processo foi marcado, ao longo dos anos, por sucessivas impugnações por parte de alguns dos atuais operadores no terreno, que perderam o concurso público e operam, atualmente, ao abrigo de licenças provisórias que caducam no dia 3 de dezembro de 2023.