O primeiro-ministro falou há momentos sobre o relatório da Inspeção-Geral das Finanças (IGF) sobre o caso Alexandra Reis. Em declarações aos jornalistas, no Seixal, no final da sessão de inauguração do primeiro projeto de injeção de Hidrogénio Verde na rede de gás natural em Portugal, António Costa disse que “as consequências políticas já estavam tiradas há várias semanas e o relatório vem explicar pela enésima vez que não só o atual ministro das Finanças não teve conhecimento do processo nem o anterior ou alguém da sua equipa”.

O primeiro-ministro acrescentou ainda que “Pedro Nuno Santos retirou as consequências políticas ao apresentar a demissão” em dezembro do ano passado.

Tendo em conta as mudanças na TAP divulgadas na passada segunda-feira, António Costa referiu que o “Governo agiu de acordo com o relatório da IGF” e que apesar de toda a polémica instalada, “o plano de reestruturação da TAP está a ser executado e cumprido”.

“O processo de privatização da empresa assenta sobretudo na qualidade da TAP, no potencial da TAP e na forma como o plano de reestruturação tem vindo a ser seguido. O plano de reestruturação continuará a ser executado e, portanto, as condições para a privatização não serão postas em causa”, rematou Costa.

Questionado ainda sobre a posição do PSD, António Costa recusou-se a comentar a questão. “Sou incapaz de comentar as posições do PSD sobre a TAP tal a sua volatilidade”, afirmou o primeiro-ministro.