Combate ao tráfico de droga no Porto. MAI tem “vontade de cooperação” com autarquia
Porto Canal / Agências
O ministro da Administração Interna garantiu haver “vontade de cooperação” entre Governo e câmara do Porto para solucionar o problema do tráfico de droga no bairro da Pasteleira, mas salientou que a solução está na prevenção.
“Para resolver o assunto estruturalmente tem que haver uma atuação na prevenção. Agora, é possível fortalecer e cooperar ainda mais entre o Governo e a Câmara Municipal do Porto e essa vontade de cooperação está expressa”, afirmou José Luis Carneiro, em Vila Nova de Gaia ao inicio da noite, à margem da assinatura de um memorando de entendimento entre o Ministérios da Administração Interna (MAI) e aquela autarquia do distrito do Porto.
O titular da pasta da Segurança foi confrontado com noticias de dão conta do aumento do tráfico de droga e da insegurança no bairro da Pasteleira, assegurando que o Governo fará “um combate sem tréguas ao tráfico de droga e aos traficantes”.
Esse combate será feito, apontou, “reforçando o policiamento”, medida que afirmou já ter sido colocada em prática e com resultados: “Em 2022 fizemos mais de 1800 patrulhas nessa zona sensível da cidade e em janeiro já foram efetuadas 70 detenções. Em outubro do ano que passou colocamos mais 180 polícias no comando metropolitano do porto, 50 desses policias para o patrulhamento de proximidade e o aumento do patrulhamento permitiu que tivéssemos realizado mais de 400 detenções em 2022”, disse.
No entanto, para José Luis Carneiro a resolução do problema do tráfico de droga não passa apenas pela ação policial e deu exemplos.
“Há dimensões do combate à droga que passam pela prevenção e a prevenção tem que ver, nomeadamente, com as questões de saúde pública, questões de vida, encaminhamento e rastreio e acompanhamentos dos cidadãos toxicodependentes”, referiu.
“Quando de destruiu o bairro de S. João de Deus julgava-se que se tinha posto fim à droga, depois, no Aleixo, julgava-se que se tinha posto fim à droga, afinal não foi o policiamento, a intervenção policial, não foi a destruição que pôs fim ao trafico de droga”, exemplificou