Metro do Porto garante Linha Rosa a tempo e promete resposta por carta a Rui Moreira
Porto Canal
Tiago Braga já garantiu: a obra da Linha Rosa do metro, no Porto, termina a 31 de dezembro de 2024. O presidente do Conselho de Administração da Metro Porto considera que o avanço da construção da Linha Rubi não está em causa, mesmo que, nessa altura, ainda decorram trabalhos do metro no Porto. O responsável está a preparar uma carta de resposta às críticas feitas por Rui Moreira.
A carta de resposta ao presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, “está a ser preparada” de forma “pormenorizada sobre o desenvolvimento de cada uma das frentes” de obra, avançou o Jornal de Notícias, informação entretanto confirmada pelo Porto Canal.
De recordar que Rui Moreira tinha enviado uma missiva à Metro do Porto, no dia 10 de novembro, a recusar o arranque da empreitada da Linha Rubi enquanto não terminassem os trabalhos de construção da Linha Rosa. No entanto, Tiago Braga refere que essa hipótese não representa um risco real.
"Entendo que não existe um risco real porque no desenvolvimento do projeto da linha Rubi tivemos o cuidado de localizar as frentes de obra em zonas que, de facto, levariam, a uma menor disrupção do que aquela a que assistimos na linha Rosa", afirma o presidente do Conselho de Administração da Metro do Porto. E exemplifica com o caso da estação da Galiza: perante o facto de muitos cidadãos questionarem a destruição do jardim, o responsável esclarece que, se a empreitada ocupasse a rua, o efeito "ia ser muito mais disruptivo", uma vez que obrigaria "a fazer uma modelação do trânsito durante muito mais tempo do que aquela que já fizemos".
Tiago Braga deixa a promessa de que as obras da Linha Rosa terminarão em dois anos. "Vamos terminar a obra [da Linha Rosa] a 31 de dezembro de 2024 para termos condições de, no início de 2025, arrancarmos com a pré-operação".
Relativamente às críticas feitas por Rui Moreira a propósito da nova ponte do metro, Tiago Braga diz que as recebeu "de uma forma absolutamente natural". "Ficava mais preocupado se não houvesse discussão nenhuma. Significava que não havia interesse, verdadeiramente. O desinteresse é que me preocuparia. Quando as pessoas discutem é porque estão mobilizadas", considera o presidente da Metro Porto.